A respeito do Ativo Contingente, conforme a NBC TG 25 – Provisões, Passivos | |||||
Contingentes e Ativos Contingentes, assinale a opção INCORRETA. | |||||
a) A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. | |||||
b) O ativo contingente é divulgado em notas explicativas quando for provável a | |||||
entrada de benefícios econômicos. | |||||
c) Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma | |||||
vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, | |||||
quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não | |||||
é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. | |||||
d) Os ativos contingentes surgem normalmente de evento planejado ou de outros | |||||
esperados que deem origem à probabilidade de entrada de benefícios | |||||
econômicos para a entidade. | |||||
Resolução: | |||||
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja | |||||
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos | |||||
futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. | |||||
O CPC 25 determina que: | |||||
A entidade não deve reconhecer um ativo contingente (item 31) | |||||
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado | |||||
ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de | |||||
benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação | |||||
que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que | |||||
o desfecho seja incerto. (item 32) | |||||
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, | |||||
uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. | |||||
Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo | |||||
relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. | |||||
(item 33) | |||||
O ativo contingente é divulgado quando for provável a entrada de | |||||
benefícios econômicos. (item 34) | |||||
Sendo assim, a letra D está incorreta, pois os ativos contingente não surgem de | |||||
eventos planejados ou esperados, mas sim, evento não planejado | |||||
ou de outros não esperados. | |||||
Resposta correta letra D | |||||
Fonte: CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes |
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sábado, 26 de outubro de 2013
Resolução Questão 15 Exame Suficiência Bacharel 2013-2
Como PMEs devem agir com o alerta da Receita
Com o cruzamento de informações realizado pelo 'supercomputador' da Receita, o programa praticamente impossibilita qualquer erro ou sonegação de impostos.
No dia 16 de setembro, entrou em operação o Alerta Simples Nacional, programa da Receita Federal que tem como objetivo advertir as micro e pequenas empresas participantes do Simples Nacional sobre irregularidades nas informações declaradas. A medida permite a correção de erros tanto no preenchimento da declaração quanto na apuração dos impostos devidos. Mas o que esse 'alerta' representa, de fato, para o empresário? Com o cruzamento de informações realizado pelo 'supercomputador' da Receita, o programa praticamente impossibilita qualquer erro ou sonegação de impostos. É excelente oportunidade para as empresas enquadradas no Simples continuarem ou começarem a praticar a transparência na declaração dos dados. Todos nós já temos pleno conhecimento sobre a carga tributária brasileira, e tentar burlar o sistema não é medida inteligente.
Para ficar mais claro, cabe uma explicação sobre o fundamento do Alerta Simples Nacional: para apurar os dados, o sistema cruza as informações que pessoas jurídicas declaram no Imposto de Renda com os dados referentes às compras efetuadas nas empresas via cartão de débito ou crédito – esses dados são fornecidos à Receita pelas próprias companhias de cartão. A Receita já vinha sinalizando com a implantação do programa desde 2010. É forma de intimidar fraudes, de demonstrar que ela possui total controle sobre os dados declarados. Mais uma medida para alertar ao contribuinte deve ser posta em prática a partir do ano que vem, quando a declaração de IR deve ser enviada já pré-elaborada para os contribuintes pessoas físicas.
Esta é a hora de os empresários contarem com a ajuda de seus contadores para efetuar os ajustes e planejamento necessários para a organização da empresa, de forma ampla e transparente. Para que esta transparência seja completa, é fundamental que os donos de negócios sejam claros com seus contadores e lhes mostrem todos os dados, para que juntos possam organizar as contas e se encaixar nas normas da Receita Federal. Transparência traz solidez, credulidade e respeito à imagem das empresas, fatores que certamente as ajudam a ganhar mais mercado e confiança de seus clientes. Atenção aos prazos, organização dos documentos e conhecimento dos erros mais comuns são fundamentais para que imprevistos na hora de fornecer os dados sejam evitados. Tentar esconder as informações é atitude que, com certeza, não perdurará por muito tempo. Apenas com alguns cuidados e algumas horas dedicadas a isso, as empresas conseguirão cumprir seu papel, sem se complicar em procedimento tão rotineiro.
Fonte: Femicro-ESComo PMEs devem agir com o alerta da Receita
Com o cruzamento de informações realizado pelo 'supercomputador' da Receita, o programa praticamente impossibilita qualquer erro ou sonegação de impostos.
No dia 16 de setembro, entrou em operação o Alerta Simples Nacional, programa da Receita Federal que tem como objetivo advertir as micro e pequenas empresas participantes do Simples Nacional sobre irregularidades nas informações declaradas. A medida permite a correção de erros tanto no preenchimento da declaração quanto na apuração dos impostos devidos. Mas o que esse 'alerta' representa, de fato, para o empresário? Com o cruzamento de informações realizado pelo 'supercomputador' da Receita, o programa praticamente impossibilita qualquer erro ou sonegação de impostos. É excelente oportunidade para as empresas enquadradas no Simples continuarem ou começarem a praticar a transparência na declaração dos dados. Todos nós já temos pleno conhecimento sobre a carga tributária brasileira, e tentar burlar o sistema não é medida inteligente.
Para ficar mais claro, cabe uma explicação sobre o fundamento do Alerta Simples Nacional: para apurar os dados, o sistema cruza as informações que pessoas jurídicas declaram no Imposto de Renda com os dados referentes às compras efetuadas nas empresas via cartão de débito ou crédito – esses dados são fornecidos à Receita pelas próprias companhias de cartão. A Receita já vinha sinalizando com a implantação do programa desde 2010. É forma de intimidar fraudes, de demonstrar que ela possui total controle sobre os dados declarados. Mais uma medida para alertar ao contribuinte deve ser posta em prática a partir do ano que vem, quando a declaração de IR deve ser enviada já pré-elaborada para os contribuintes pessoas físicas.
Esta é a hora de os empresários contarem com a ajuda de seus contadores para efetuar os ajustes e planejamento necessários para a organização da empresa, de forma ampla e transparente. Para que esta transparência seja completa, é fundamental que os donos de negócios sejam claros com seus contadores e lhes mostrem todos os dados, para que juntos possam organizar as contas e se encaixar nas normas da Receita Federal. Transparência traz solidez, credulidade e respeito à imagem das empresas, fatores que certamente as ajudam a ganhar mais mercado e confiança de seus clientes. Atenção aos prazos, organização dos documentos e conhecimento dos erros mais comuns são fundamentais para que imprevistos na hora de fornecer os dados sejam evitados. Tentar esconder as informações é atitude que, com certeza, não perdurará por muito tempo. Apenas com alguns cuidados e algumas horas dedicadas a isso, as empresas conseguirão cumprir seu papel, sem se complicar em procedimento tão rotineiro.
Fonte: Femicro-ESResolução Questão 14 Exame Suficiência Bacharel 2013-2
Uma sociedade empresária realizou, em janeiro de 2013, as seguintes | |||||
operações: | |||||
Aquisição de mercadoria para revenda por R$50.000,00, neste valor incluídos | |||||
R$7.500,00 referentes aos impostos recuperáveis. Das mercadorias adquiridas, | |||||
50% foram vendidas por R$102.800,00, neste | |||||
valor incluídos R$25.700,00 referentes aos impostos incidentes sobre as | |||||
vendas. | |||||
Considerando que não havia estoque inicial de mercadorias para revenda, | |||||
na Demonstração do Valor Adicionado, o valor adicionado bruto será igual | |||||
a: | |||||
a) R$55.850,00. | |||||
b) R$60.300,00. | |||||
c) R$77.800,00. | |||||
d) R$81.550,00. | |||||
Resolução: | |||||
Vamos relembrar que valor adicionado representa a riqueza criada | |||||
pela empresa, de forma geral medida | |||||
pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui | |||||
também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por | |||||
terceiros e transferido à entidade. | |||||
Complementando, Insumo adquirido de terceiros | |||||
representa os valores relativos às aquisições de | |||||
matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido | |||||
transformados em despesas do período. Enquanto permanecerem nos estoques, não | |||||
compõem a formação da riqueza criada e distribuída. | |||||
Sendo assim, podemos considerar que o valor adicionado bruto | |||||
são as receitas de mercadorias- insumos adquiridos de terceiros como | |||||
matéria prima, por exemplo | |||||
nesse caso teremos: | |||||
Receita de mercadorias p/ revenda | R$ 102.800,00 | ||||
Insumo de terceiro = mercadoria para revenda | R$ 25.000,00 | ||||
Valor adicionado bruto | R$ 77.800,00 | ||||
Observe que as mercadorias que não foram vendidas e permanecem no estoque | |||||
não farão parte do valor adicionado, como mencionado anteriormente. | |||||
E os tributos, o que fazer com eles nessa questão? | |||||
Não devemos fazer nada. Pois o exercício nos pede o valor adicionado bruto. | |||||
Os tributos fazem parte da distribuição da riqueza criada pela empresa. | |||||
Resposta correta letra C | |||||
Fonte: CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado |
Resolução Questão 14 Exame Suficiência Bacharel 2013-2
Uma sociedade empresária realizou, em janeiro de 2013, as seguintes | |||||
operações: | |||||
Aquisição de mercadoria para revenda por R$50.000,00, neste valor incluídos | |||||
R$7.500,00 referentes aos impostos recuperáveis. Das mercadorias adquiridas, | |||||
50% foram vendidas por R$102.800,00, neste | |||||
valor incluídos R$25.700,00 referentes aos impostos incidentes sobre as | |||||
vendas. | |||||
Considerando que não havia estoque inicial de mercadorias para revenda, | |||||
na Demonstração do Valor Adicionado, o valor adicionado bruto será igual | |||||
a: | |||||
a) R$55.850,00. | |||||
b) R$60.300,00. | |||||
c) R$77.800,00. | |||||
d) R$81.550,00. | |||||
Resolução: | |||||
Vamos relembrar que valor adicionado representa a riqueza criada | |||||
pela empresa, de forma geral medida | |||||
pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui | |||||
também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por | |||||
terceiros e transferido à entidade. | |||||
Complementando, Insumo adquirido de terceiros | |||||
representa os valores relativos às aquisições de | |||||
matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido | |||||
transformados em despesas do período. Enquanto permanecerem nos estoques, não | |||||
compõem a formação da riqueza criada e distribuída. | |||||
Sendo assim, podemos considerar que o valor adicionado bruto | |||||
são as receitas de mercadorias- insumos adquiridos de terceiros como | |||||
matéria prima, por exemplo | |||||
nesse caso teremos: | |||||
Receita de mercadorias p/ revenda | R$ 102.800,00 | ||||
Insumo de terceiro = mercadoria para revenda | R$ 25.000,00 | ||||
Valor adicionado bruto | R$ 77.800,00 | ||||
Observe que as mercadorias que não foram vendidas e permanecem no estoque | |||||
não farão parte do valor adicionado, como mencionado anteriormente. | |||||
E os tributos, o que fazer com eles nessa questão? | |||||
Não devemos fazer nada. Pois o exercício nos pede o valor adicionado bruto. | |||||
Os tributos fazem parte da distribuição da riqueza criada pela empresa. | |||||
Resposta correta letra C | |||||
Fonte: CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado |
Resolução Questão 14 Exame Suficiência Bacharel 2013-2
Uma sociedade empresária realizou, em janeiro de 2013, as seguintes | |||||
operações: | |||||
Aquisição de mercadoria para revenda por R$50.000,00, neste valor incluídos | |||||
R$7.500,00 referentes aos impostos recuperáveis. Das mercadorias adquiridas, | |||||
50% foram vendidas por R$102.800,00, neste | |||||
valor incluídos R$25.700,00 referentes aos impostos incidentes sobre as | |||||
vendas. | |||||
Considerando que não havia estoque inicial de mercadorias para revenda, | |||||
na Demonstração do Valor Adicionado, o valor adicionado bruto será igual | |||||
a: | |||||
a) R$55.850,00. | |||||
b) R$60.300,00. | |||||
c) R$77.800,00. | |||||
d) R$81.550,00. | |||||
Resolução: | |||||
Vamos relembrar que valor adicionado representa a riqueza criada | |||||
pela empresa, de forma geral medida | |||||
pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui | |||||
também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por | |||||
terceiros e transferido à entidade. | |||||
Complementando, Insumo adquirido de terceiros | |||||
representa os valores relativos às aquisições de | |||||
matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido | |||||
transformados em despesas do período. Enquanto permanecerem nos estoques, não | |||||
compõem a formação da riqueza criada e distribuída. | |||||
Sendo assim, podemos considerar que o valor adicionado bruto | |||||
são as receitas de mercadorias- insumos adquiridos de terceiros como | |||||
matéria prima, por exemplo | |||||
nesse caso teremos: | |||||
Receita de mercadorias p/ revenda | R$ 102.800,00 | ||||
Insumo de terceiro = mercadoria para revenda | R$ 25.000,00 | ||||
Valor adicionado bruto | R$ 77.800,00 | ||||
Observe que as mercadorias que não foram vendidas e permanecem no estoque | |||||
não farão parte do valor adicionado, como mencionado anteriormente. | |||||
E os tributos, o que fazer com eles nessa questão? | |||||
Não devemos fazer nada. Pois o exercício nos pede o valor adicionado bruto. | |||||
Os tributos fazem parte da distribuição da riqueza criada pela empresa. | |||||
Resposta correta letra C | |||||
Fonte: CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado |
Resolução Questão 13 Exame Suficiência Bacharel 2013-2
Uma máquina tem custo de aquisição de R$100.000,00, valor residual de | ||||||
R$10.000,00 e vida útil de cinco anos. | ||||||
Ao final do segundo ano, o saldo da depreciação acumulada, considerando | ||||||
o método linear e o método de soma dos dígitos dos anos, será | ||||||
respectivamente de: | ||||||
a) R$36.000,00 e R$18.000,00. | ||||||
b) R$36.000,00 e R$54.000,00. | ||||||
c) R$40.000,00 e R$18.000,00. | ||||||
d) R$40.000,00 e R$54.000,00. | ||||||
Resolução: | ||||||
Nesta questão temos que identificar primeiro o valor depreciável, | ||||||
tendo em vista que pelos métodos contábeis baseados nas Normas Internacionais, | ||||||
não podemos depreciar pelo custo de aquisição quando existe um valor residual. | ||||||
Pois bem, o valor depreciável é o custo de aquisição menos o valor residual, ou | ||||||
seja: Valor de aquisição - Valor residual = Valor depreciável | ||||||
100.00,00 - 10.000,0 = 90.000,00 | ||||||
Como a vida útil é de 5 anos, então a taxa a ser aplicada é de 20% a.a. | ||||||
(100/5=20) | ||||||
Vamos montar a tabela pelo método de depreciação linear: | ||||||
Deprec. Anual | Deprec. Acumulada | |||||
ano 1 | (90.000 x 20%) | 18.000,00 | 18.000,00 | |||
ano 2 | (90.000 x 20%) | 18.000,00 | 36.000,00 | |||
ano 3 | (90.000 x 20%) | 18.000,00 | 54.000,00 | |||
ano 4 | (90.000 x 20%) | 18.000,00 | 72.000,00 | |||
ano 5 | (90.000 x 20%) | 18.000,00 | 90.000,00 | |||
Então acabamos de localizar nossa primeira resposta, ou seja, | ||||||
no segundo ano, a depreciação acumulada pelo método linear | ||||||
é de 36.000,00. | ||||||
Agora vamos calcular a depreciação pelo método da soma | ||||||
dos dígitos. | ||||||
Soma-se os algarismos que compõem a vida útil do bem conforme | ||||||
demonstrado abaixo: | ||||||
1+2+3+4+5=15 | ||||||
Cálculo da depreciação: corresponde ao resultado da fração | ||||||
cujo denominador é a soma dos dígitos e o numerador é o | ||||||
número de anos restante de vida útil do bem, em cada ano | ||||||
Vamos continuar utilizando o valor depreciável encontrado | ||||||
anteriormente (90.000,00) | ||||||
Deprec Anual | Deprec Acumulada | |||||
Ano 1 | 5 x 90.000,00 / 15 | 30.000,00 | 30.000,00 | |||
Ano 2 | 4 x 90.000,00 / 15 | 24.000,00 | 54.000,00 | |||
Ano 3 | 3 x 90.000,00 / 15 | 18.000,00 | 72.000,00 | |||
Ano 4 | 2 x 90.000,00 / 15 | 12.000,00 | 84.000,00 | |||
Ano 5 | 1 x 90.000,00 / 15 | 6.000,00 | 90.000,00 | |||
Sendo assim, a depreciação acumulada no ano 2 é de 54.000,00 | ||||||
Resposta correta letra B |
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Resolução Questão 12 Exame Suficiência Bacharel 2013-2
Uma sociedade empresária vende mercadorias a varejo e adota o slogan | ||||||
“satisfação garantida ou o seu dinheiro de volta” apenas para o segmento de | ||||||
produtos de luxo, comprometendo-se a devolver aos clientes o valor pago pelas | ||||||
mercadorias, caso não fiquem satisfeitos. O prazo para solicitação da | ||||||
indenização pelo cliente é de 30 dias após a data da compra. | ||||||
No mês de julho de 2013, foram realizadas vendas de mercadorias à vista e com | ||||||
pronta entrega no valor de R$400.000,00, dos quais R$100.000,00 referem-se | ||||||
ao segmento de produtos de luxo. | ||||||
A área de atendimento ao cliente estima, com base na experiência passada e | ||||||
outros fatores relevantes, que 2% do valor das vendas sujeitas à devolução de | ||||||
pagamento deverá ser objeto de indenização. | ||||||
De acordo com a NBC TG 30 – Receitas e desconsiderando os efeitos | ||||||
tributários, a sociedade empresária deverá registrar: | ||||||
a) Receita com vendas de R$300.000,00, em julho de 2013, e o restante apenas | ||||||
quando vencido o prazo para reclamação. | ||||||
b) Receita com vendas de R$300.000,00, em julho; receita com vendas de | ||||||
R$100.000,00; e despesa com provisão de R$2.000,00, em agosto de 2013. | ||||||
c) Receita com vendas de R$400.000,00 e despesa com provisão de R$2.000,00 | ||||||
em julho de 2013. | ||||||
d) Receita com vendas de R$400.000,00 e nenhuma despesa com provisão em | ||||||
julho de 2013. | ||||||
Resolução: | ||||||
A questão primordial na contabilização da receita é determinar quando | ||||||
reconhecê-la. | ||||||
A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando | ||||||
dentre várias condições, a entidade tenha transferido para o | ||||||
comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes | ||||||
à propriedade dos bens. | ||||||
Contudo, se a entidade retiver somente um risco insignificante | ||||||
inerente à propriedade, a transação é uma venda e a receita deve | ||||||
ser reconhecida | ||||||
Um insignificante risco de propriedade diz respeito às vendas a | ||||||
varejo em que o valor da compra pode ser reembolsado se o | ||||||
cliente não ficar satisfeito. A receita em tais casos deve ser | ||||||
reconhecida no momento da venda, desde que o vendedor possa | ||||||
estimar com confiabilidade as devoluções futuras. | ||||||
O passivo correspondente a tais devoluções deve ser mensurado | ||||||
tomando por base experiências anteriores e outros | ||||||
fatores relevantes. | ||||||
Sendo assim, temos que reconher a receita pelo seu montante total | ||||||
e se as devoluções puderem ser mensuradas com confiabilidade | ||||||
temos que reconhecer um passivo em forma de provisão. | ||||||
Resposta correta letra C | ||||||
Fonte: NBC TG 30 – Receitas |
domingo, 13 de outubro de 2013
Resolução Questão 8 Exame Suficiência Bacharel 2013-2
Assinale a opção que apresenta apenas contas de natureza devedora passíveis | ||||||
de integrar o Ativo de uma empresa comercial. | ||||||
a) Adiantamentos a Clientes; Provisão para Riscos Fiscais; Credores por | ||||||
Financiamentos; Imposto de Renda Incidente sobre salários. | ||||||
b) Ágio na Emissão de Ações; Alienação de Bônus de Subscrição; Doações e | ||||||
Subvenções para Investimentos; Reservas de Incentivos Fiscais. | ||||||
c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de | ||||||
Seguros a Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente. | ||||||
d) Perdas Estimadas na Realização de Créditos; Perdas por Redução ao Valor de | ||||||
Mercado; Ajuste a Valor Presente de Clientes e Depreciação Acumulada. | ||||||
Resolução: | ||||||
Letra A - Incorreta | ||||||
Devedora/Ativo | Adiantamentos a Clientes | |||||
Credora/ Passivo | Provisão para Riscos Fiscais | |||||
Credora/ Passivo | Credores por Financiamentos | |||||
Credora/ Passivo | Imposto de Renda Incidente sobre salários. | |||||
Letra B - Incorreta | ||||||
Credora/PL | Ágio na Emissão de Ações | |||||
Credora/PL | Alienação de Bônus de Subscrição e Doações | |||||
Credora/Resultado | Subvenções para Investimentos | |||||
Credora/PL | Reservas de Incentivos Fiscais | |||||
OBS: A subvenção governamental não pode ser creditada | ||||||
diretamente no patrimônio líquido. | ||||||
Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como | ||||||
receita ao longo do | ||||||
período e confrontada com as despesas que pretende compensar | ||||||
Letra C - Correta | ||||||
Devedora/Ativo | Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados | |||||
Devedora/Ativo | Depósitos a Prazo Fixo | |||||
Devedora/Ativo | Prêmios de Seguros a Apropriar | |||||
Devedora/Ativo | Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente. | |||||
Letra D - Incorreta | ||||||
Credora/Ativo | Perdas Estimadas na Realização de Créditos | |||||
Credora/Ativo | Perdas por Redução ao Valor de Mercado | |||||
Credora/Ativo | Ajuste a Valor Presente de Clientes e Depreciação Acumulada. | |||||
fonte: CPC 07 R1 - Subvenção e Assistência Governamentais | ||||||
1º do artigo 182 da Lei nº 6.404/76 |
sábado, 12 de outubro de 2013
Resolução Questão 11 Exame Suficiência Bacharel 2013-2
Uma sociedade apresentou os seguintes dados extraídos do Balanço | ||||||
Patrimonial, apresentado no conjunto de suas demonstrações contábeis do ano | ||||||
de 2012, e da movimentação contábil do Patrimônio Líquido no período, | ||||||
expressos em milhares de reais: | ||||||
Saldos do Patrimônio Líquido | 31.12.2012 | 31.12.2011 | ||||
Patrimônio Líquido | ||||||
Capital Social | R$ 1.200.000 | R$ 1.200.000 | ||||
Reserva de Lucros | R$ 240.000 | R$ 200.000 | ||||
Ajuste de Avaliação Patrimonial | R$ 6.500 | R$ 5.000 | ||||
Total do Patrimônio Líquido | R$ 1.446.500 | R$ 1.405.000 | ||||
Movimentação do Patrimônio Líquido | ||||||
Constituição da Reserva Legal | R$ 40.000 | |||||
Lucro Líquido do Exercício | R$ 900.000,00 | |||||
Dividendos Obrigatórios do Período | R$ 860.000,00 | |||||
Ganho em Instrumento Financeiro Disponível para Venda | R$ 1.500,00 | |||||
Com base nos dados apresentados, considerando que a única Reserva de | ||||||
Lucro constituída é a Reserva Legal, a Demonstração das Mutações do | ||||||
Patrimônio Líquido, em milhares de reais, para o ano de 2012, será: | ||||||
a) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido | ||||||
Capital Social | Reservas de Lucros | Ajuste de avaliação Patrimonial | Lucros Acumulados | Total do Patrimônio Líquido | ||
Saldo do Patrimônio Líquido em 31.12.2011 | R$ 1.200.000 | R$ 200.000 | R$ 5.000 | R$ 1.405.000 | ||
Ganho em instrumento financeiro disponível para venda | R$ 1.500 | R$ 1.500 | ||||
Lucro Líquido do Exercício | R$ 900.000 | R$ 900.000 | ||||
Constituição da Reserva Legal | R$ 40.000 | -R$ 40.000 | ||||
Dividendos do Período | -R$ 860.000 | -R$ 860.000 | ||||
Saldo do Patrimônio Líquido em 31.12.2012 | R$ 1.200.000 | R$ 240.000 | R$ 6.500 | R$ 1.446.500 | ||
b) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido | ||||||
Capital Social | Reservas de Lucros | Ajuste de avaliação Patrimonial | Total do Patrimônio Líquido | |||
Saldo do Patrimônio Líquido em 31.12.2011 | R$ 1.200.000 | R$ 200.000 | R$ 5.000 | R$ 1.405.000 | ||
Ganho em instrumento financeiro disponível para venda | R$ 1.500 | R$ 1.500 | ||||
Constituição da Reserva Legal | R$ 40.000 | R$ 40.000 | ||||
Saldo do Patrimônio Líquido em 31.12.2012 | R$ 1.200.000 | R$ 240.000 | R$ 6.500 | R$ 1.446.500 | ||
c) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido | ||||||
- | ||||||
Capital Social | Reservas de Lucros | Lucros Acumulados | Total do Patrimônio Líquido | |||
Saldo do Patrimônio Líquido em 31.12.2011 | R$ 1.200.000 | R$ 200.000 | R$ 5.000 | R$ 1.405.000 | ||
Ganho em instrumento financeiro disponível para venda | R$ 1.500 | R$ 1.500 | ||||
Lucro Líquido do Exercício | R$ 900.000 | R$ 900.000 | ||||
Constituição da Reserva Legal | R$ 40.000 | -R$ 40.000 | ||||
Dividendos do Período | -R$ 860.000 | -R$ 860.000 | ||||
Saldo do Patrimônio Líquido em 31.12.2012 | R$ 1.200.000 | R$ 240.000 | R$ 6.500 | R$ 1.446.500 | ||
d) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido | ||||||
Capital Social | Reservas de Lucros | Reserva Legal | Ajuste de avaliação Patrimonial | Total do Patrimônio Líquido | ||
Saldo do Patrimônio Líquido em 31.12.2011 | R$ 1.200.000 | R$ 200.000 | R$ 5.000 | R$ 1.405.000 | ||
Ganho em instrumento financeiro disponível para venda | R$ 1.500 | R$ 1.500 | ||||
Lucro Líquido do Exercício | R$ 900.000 | R$ 900.000 | ||||
Constituição da Reserva Legal | R$ 40.000 | -R$ 40.000 | ||||
Dividendos do Período | -R$ 860.000 | -R$ 860.000 | ||||
Saldo do Patrimônio Líquido em 31.12.2012 | R$ 1.200.000 | R$ 200.000 | R$ 40.000 | R$ 6.500 | R$ 1.446.500 | |
Resolução: | ||||||
Letra A - Correta, pois a DMPL deve demonstrar separadamente as mutações decorrentes do | ||||||
resultado líquido, de cada item dos outros resultados abrangentes | ||||||
de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário | ||||||
(item 106 - CPC 14 R1 - Apresentação das Demonstrações Contábeis) | ||||||
Um ponto a ressaltar é a questão do | ||||||
Ganho ou perda relativo a ativo financeiro disponível para venda, que deve ser | ||||||
reconhecido em conta específica no patrimônio líquido (ajustes de avaliação | ||||||
patrimonial) até o ativo ser baixado. (Item 43, CPC 14 - Instrumentos Financeiros: | ||||||
Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação) | ||||||
Letra B - Incorreta. Perceba que o resultado do período não está sendo evidenciado (900.00,00). | ||||||
E a contrapartida da Conta Reserva de Lucros deve ser a conta de Lucros Acumulados, no caso da | ||||||
Constituição da Reserva Legal (40.000,00) | ||||||
Letra C - Incorreta. Está sendo demonstrado que Ganho em instrumento financeiro | ||||||
disponível para venda se contabiliza em Lucros Acumulados. E conforme | ||||||
informado anteriormente | ||||||
Ganho ou perda relativo a ativo financeiro disponível para venda, que deve ser | ||||||
reconhecido em conta específica no patrimônio líquido (ajustes de avaliação | ||||||
patrimonial) até o ativo ser baixado. | ||||||
Letra D - Incorreta. A Constituição da Reserva Legal deve ser demonstrada na coluna | ||||||
de Reservas de Lucros em contrapartida dos Lucros Acumulados. | ||||||
Resposta correta letra A | ||||||
Fonte: CPC 26 R1 - CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, | ||||||
Mensuração e Evidenciação | ||||||
CPC 14 R1 - Apresentação das Demonstrações Contábeis |
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