domingo, 30 de setembro de 2012

CFC aprova Interpretação ITG 2002 - Entidade sem Finalidade de Lucros

Resolução CFC nº 1.409/2012 - DOU 1 de 27.09.2012
Por meio da Resolução CFC nº 1.409/2012 - DOU 1 de 27.09.2012, foi aprovada a Interpretação ITG 2002, que tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos específicos de avaliação, de reconhecimento das transações e variações patrimoniais, de estruturação das demonstrações contábeis, além de informações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas de entidade sem finalidade de lucros.
A mencionada resolução aplica-se aos exercícios iniciados desde 1º.01.2012.
Fonte: LegisWeb

JT condena empresa que não emitiu CAT e nem afastou empregado após acidente de trabalho

A determinação é para que o empregado continue trabalhando normalmente.
O empregado de uma construtora cai numa valeta, durante o trabalho em dia chuvoso, e se machuca. Levado ao médico da empresa, fica afastado por 3 dias. A empregadora não emite a CAT e desconsidera as reclamações de dor. A determinação é para que o empregado continue trabalhando normalmente. Com isso, o trabalhador não recebe benefício previdenciário, nem tem garantida a estabilidade provisória no emprego assegurada no artigo 118 da Lei 8.213/91.
Este foi o cenário encontrado no processo analisado pela 7ª Turma do TRT-MG e retrata a realidade de inúmeros trabalhadores que se acidentam no trabalho. Com o objetivo de impedir o recebimento de benefício previdenciário, muitas empresas se valem de manobras para tentar afastar o direito à estabilidade provisória acidentária. No caso do processo, o trabalhador procurou a Justiça do Trabalho para pedir o pagamento da indenização relativa à estabilidade no emprego e uma indenização por danos morais em face do procedimento adotado pela ré. E tanto o juiz de 1º Grau quanto o relator do recurso da empresa, Márcio Toledo Gonçalves, lhe deram razão.
O relator explicou que para o reconhecimento da estabilidade provisória por doença profissional ou acidente de trabalho são necessários dois requisitos: o afastamento do serviço por prazo superior a 15 dias e o recebimento do auxílio-doença acidentário (artigo 118 da Lei 8.213/91). Ou então a existência de doença profissional, quando constatada após a dispensa.
No caso analisado, as provas deixaram claro que o trabalhador sofreu típico acidente do trabalho no exercício de suas funções para a construtora. A perícia médica comprovou a fratura de costela, esclarecendo que ela se consolida em 30 dias, com tempo de recuperação estimado de 40 dias.
Na avaliação do julgador, a culpa da empregadora no infortúnio ficou evidente, sendo óbvio que o trabalhador necessitava de afastamento superior a 15 dias. No entanto, ele não recebeu auxilio-doença acidentário. Além de não emitir a CAT, a empregadora não deu ouvidos aos relatos de dor do empregado. Após afastamento ínfimo, de apenas 3 dias, ele voltou a trabalhar normalmente, mesmo impossibilitado."Não se pode chancelar a fraude praticada pela ré, que deixou de emitir a CAT oportunamente, sonegando ao demandante o direito à estabilidade provisória acidentária, devida", registrou o relator no voto.
Com essas considerações, o julgador confirmou a sentença que declarou a nulidade da dispensa e determinou a conversão em indenização correspondente aos salários do período da estabilidade, já que o prazo parar reintegração no emprego havia se esgotado. A construtora foi condenada ainda a pagar indenização por danos morais no valor de R$35.000,00, o que também foi confirmado pela Turma de julgadores.
( 0149800-82.2009.5.03.0033 RO )
Fonte: TRT-MG

Licença médica entra no cálculo de aposentadoria

A entidade ingressou com ação contra o Estado em maio.

Bárbara Mengardo

O Centro do Professorado Paulista (CPP) - entidade que representa profissionais do ensino fundamental e médio da rede estadual - conseguiu na Justiça reverter entendimento da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que não incluía períodos de licença e faltas médicas no cálculo das aposentadorias.
A entidade ingressou com ação contra o Estado em maio. O pedido de liminar foi negado pelo juiz Alexandre Jorge Carneiro da Cunha Filho, da 11ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo. Ao analisar o mérito, entretanto, o magistrado julgou procedente o pedido. Segundo ele, o Estatuto dos Funcionários Públicos - Lei nº 10.261, de 1968 - estabelece que faltas para tratamento de saúde são consideradas tempo de serviço para a aposentadoria.
Para o juiz, o entendimento da secretaria é contrário ao disposto legalmente e a orientação da norma só poderia ser alterada por meio de outra lei. Por meio de nota, a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE-SP) informou que irá recorrer da decisão.
A entidade decidiu ir à Justiça depois de verificar que professores tiveram que cumprir o período em que ficaram afastados por licença médica ou faltaram por motivos de saúde para se aposentar. Alguns, de acordo com o presidente do Centro do Professorado Paulista, José Maria Cancelliero, foram obrigados a voltar ao trabalho. A situação atinge aproximadamente quatro mil dos 116 mil associados do CPP. "É um absurdo obrigar o professor a compensar períodos em que esteve doente", diz.
Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Resolução Questão 7 Prova de Contador Exame Suficiência 02/2012

Uma empresa comercial efetuou uma aplicação finnceira de 150.000,00 em 03.08.12 e resgatou esta mesma aplicação em 28.08.2012, pelo valor liquido de 152.000,00, assim discriminado pela instituição financeira:

valor resgate  = aplicação inicial + rendimentos               152.500,00
(-) Imposto de Renda Retido na Fonte                           490,00
(-) Imposto de IOF                                                       10,00
= valor liquido de creditado na conta corrente                152.000,00

a pergunta é :

o lançamento relativo ao resgate da operação provocará um impacto liquido em contas de resultado de:

a) 2.500,00
b) 2.490,00
c) 2.010,00
d) 2.000,00

Resolução:

a palavra chave é "impacto líquido", pois apesar do IOF e o rendimento ir para o resultado, deve-se diminuir um valor pelo outro, ou seja:

DB- BANCO CTA APLICAÇÃO - 2.000,00
DB - IRRF A RECUPERAR          - 490,00
DB - DESPESA FINANCEIRA IOF - 10,00
CR - RECEITA DE APLICAÇÃO     - 2.500,00

O impacto líquido portanto é 2.500,00 - 10,00, quer dizer, a receita menos a despesa.

resposta correta letra B

domingo, 23 de setembro de 2012

Resolução Questão Exame Suficiência 2012/2

Um item do imobilizado foi registrado ao custo de aquisição, por 60.000,00 e tem depreciação acumulada de 12.000,00. As informações coletadas pela empresa indicam:

Valor em uso 47.000,00
Valor justo líquido 50.000,00

elaboração:

   60.000,00 custo de aquisição
(-) 12.000,00 depreciação acumulada
(=) 48.000,00 valor contábil

A CPC diz para descobrir se existe valor recuperável é precisa escolher dos dois o maior valor entre o valor justo e o valor em uso, ou seja, o valor recuperável seria 50.000,00.

No entanto, como o valor contábil não é superior ao valor recuperável, não há de se falar em reconhecimento de perda.

Resposta C