quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Nove empresas querem comprar Mabel, diz controlador

Por Caio Junqueira | Valor
BRASÍLIA - O deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), sócio-majoritário do Grupo Mabel, afirmou ao Valor na tarde desta quarta-feira, 2, que existem em vigor nove acordos de confidencialidade com empresas interessadas em comprar a fabricante de biscoitos.
“Existem em vigor nove acordos de confidencialidade. A empresa já há muitos anos sofre grande assédio porque sempre esteve em crescimento, tem ótimos produtos e está há 60 anos no mercado. Todo dia tem alguém querendo fazer uma oferta”, afirmou.
Entretanto, o deputado negou que há alguma transação já acertada. “Não estamos falando sobre isso porque há muita confusão. É tudo especulação.” Ele se referia às informações de que a PepsiCo teria comprado a Mabel por R$ 800 milhões. “É especulação”, repetiu. “A Pepsi acompanha a Mabel desde 2003. Já, inclusive, visitamos uma fábrica deles no México”.
(Caio Junqueira | Valor)
FONTE: VALOR ECONÔMICO

Conheça quais são as carreiras com possibilidade de expansão no Brasil mas que ainda não são tão populares

Ciências Contábeis

A facilidade com os números, uma característica essencial, nem sempre levam as pessoas a escolherem o curso de ciências contábeis. Pesquisa global divulgada pela Robert Half no primeiro semestre deste ano mostra que 54% dos executivos brasileiros pretendem aumentar as suas equipes e contratar profissionais da área de Finanças e Contabilidade.
O crescimento e a expansão das empresas brasileiras comprova o bom momento no mercado de trabalho. Além da auditoria e das perícias contábeis, o profissional pode ajudar a traçar planos de investimento da empresa.
A remuneração inicial de um analista contábil de uma empresa de pequeno a médio porte, de acordo com atabela de salários, é de 1.5 a 3 mil reais.
fonte:Exame

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Trabalhadores domésticos podem conquistar novos direitos

Proposta que incentiva formalização dos empregados domésticos reacende, na Câmara, discussão sobre os direitos dessa categoria. Deputados defendem mudança mais profunda: acabar com as diferenças entre domésticos e demais trabalhadores na Constituição.
Divulgação
Domestica 2
Mais de 70% dos empregados domésticos estão na informalidade.
Categoria profissional com maior índice de informalidade, os empregados domésticos podem ganhar um incentivo à formalização: chega à Câmara nos próximos dias projeto que reduz a 5% a alíquota de contribuição previdenciária desses trabalhadores e de seus patrões. A proposta foi aprovada na quarta-feira (26) no Senado. De acordo com dados do IBGE, em 2009 apenas 29% dos cerca de 7 milhões de trabalhadores domésticos tinham carteira assinada.
Atualmente, os empregadores pagam 12% à Previdência e os empregados, 8%, 9% ou 12%, conforme a remuneração que recebem. Pela lei previdenciária vigente, o empregado doméstico recebe o mesmo tratamento dos demais trabalhadores. A categoria, no entanto, não possui uma série de garantias trabalhistas, como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e horas extras.
Terceira classe
Na própria Constituição, os empregados domésticos recebem tratamento diferente: dos 33 direitos assegurados aos trabalhadores em geral, eles são contemplados com apenas nove. Dentre os mais de 25 projetos destinados a ampliar direitos dos domésticos em análise na Câmara, a Proposta de Emenda à Constituição 478/10 revoga exatamente a parte do texto constitucional que promove essa distinção.
Veja comparação dos direitos trabalhistas constitucionais com os direitos dos domésticos.
O presidente da comissão especial que analisa a PEC, deputado Marçal Filho (PMDB-MS), considera o projeto do Senado um avanço, mas defende alterações mais profundas. “Precisamos suprimir essa parte da Constituição para garantir igualdade de direitos a todos os trabalhadores”, sustenta.
Para Marçal Filho “é inconcebível” ainda haver “trabalhadores de terceira classe” em pleno século 21. Na comissão especial, o presidente está confiante na aprovação do texto até dezembro. Já no Plenário, ressalva que será mais difícil, devido à necessidade de quórum qualificado (308 deputados) e às resistências à alteração. “Ano que vem a luta será maior.”
Ajustes
Mesmo que a medida seja aprovada, o parlamentar avalia que os direitos constitucionais não são automaticamente assegurados. Para ele, será necessário criar um marco legal do trabalho doméstico, com o objetivo de definir pontos como fiscalização e alimentação, por exemplo. “Hoje o fiscal do trabalho não pode entrar nas residências, é invasão de domicilio. Esperamos que empregados e patrões entrem em acordo”, diz.
Arquivo/ Saulo Cruz
Benedita da Silva
Benedita da Silva: redução de impostos é apenas "remendo".
Relatora da PEC 478/10, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) também afirma que a redução de impostos, assim como a concessão de outros benefícios aos domésticos é válida, mas “são apenas remendos”. O mais importante, para ela, é a mudança da Constituição e a ratificação da convenção da Organização Internacional de Trabalho (OIT, Convenção 189/11), que garante à classe igualdade de direitos.
A deputada antecipa já ter solicitado ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) informações quanto às consequências da mudança constitucional. “Queremos saber se a simples alteração já garante a igualdade de condições ou se são necessárias novas leis”.
Avanços
Benedita, que foi deputada constituinte, afirma que a inclusão dos trabalhadores domésticos na Constituição, ainda que com distinções em relação aos demais, já representou um avanço para o período. “Foi importante esse reconhecimento. Sem ele, não teríamos hoje esse debate”, defende.
Relator de uma série de projetos que ampliam direitos dos domésticos, inclusive da convenção da OIT, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, o deputado Vicentinho (PT-SP) também considera fundamental assegurar aos trabalhadores domésticos os mesmos direitos dos demais. “Todos os trabalhadores são iguais. Os domésticos, às vezes, trabalham muito mais, então deveriam ser muito mais valorizados”, sustenta.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Maria Neves
Edição – Daniella Cronemberger
fonte: Agência Câmara de Notícias

Presidente do CRCRS entrega Manual de Incentivos Fiscais ao secretário de Cultura do RS

Da esquerda para a direita: Jeferson Assumção, secretário-adjunto da Secretaria de Cultura do RS; Marco Aurélio Bernardi, vice-presidente de Gestão do CRCRS; Zulmir Breda, presidente do CRCRS; Luiz Antônio de Assis Brasil, secretário de Cultura do RS; José Carlos de Mello, coordenador da Comissão de Estudos de Responsabilidade Social do CRCRS; Roberto Onofrio, conselheiro do CRCRS; André Kryszczun, chefe de gabinente da Secretaria de Cultura do RS.

Na tarde de hoje (31), o presidente do CRCRS, Zulmir Breda, acompanhado do vice-presidente de Gestão, Marco Aurélio Bernardi, do coordenador da Comissão de Estudos de Responsabilidade Social, José Carlos de Mello, e do conselheiro da entidade Roberto Onofrio, visitaram o secretário de Cultura do Estado, Luiz Antônio de Assis Brasil, para efetuarem a entrega de exemplares do Manual de Incentivos Fiscais para Investimentos Sociais, Desportivos e Culturais, que está na quarta edição. A publicação, editada pelo CRCRS, mostra, detalhadamente, como o contribuinte pode doar parte do Imposto de Renda devido aos fundos da criança, do adolescente, do idoso, projetos desportivos e culturais.
De 6 de novembro a 5 de dezembro, o CRCRS promove o Mês da Solidariedade Contábil, cujo mote será o aproveitamento dos incentivos fiscais, especialmente os direcionados aos fundos da criança, do adolescente e do idoso.
fonte: CRC NEWS

Projeto aumenta impostos sobre importação e venda de brinquedos bélicos

Reinaldo FerrignoFlávia Morais considera que a medida contribuirá para a redução da violência.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 1277/11, da deputada Flávia Morais (PDT-GO), que aumenta em 20% as alíquotas das contribuições do PIS/Pasep e do Cofins incidentes sobre a importação e a receita bruta de venda de brinquedos bélicos no mercado interno. Pelo texto, essa majoração será aplicada mesmo que as alíquotas gerais sejam modificadas.
Para a autora, os brinquedos bélicos exercem influência negativa sobre as crianças, pois podem servir como instrumento de banalização da violência. A ideia da proposta é desestimular a população a consumir esses brinquedos.
“Com este projeto, almejo que a população sinta-se menos propensa a consumir tais brinquedos, o que contribuirá para que o desenvolvimento das crianças brasileiras aconteça em um ambiente mais favorável à redução da violência”, afirma Flávia Morais.
Tramitação
A proposta, de caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:PL-1277/2011Reportagem – Lara Haje
Edição – Mariana Monteiro


fonte: Correio do Brasil