terça-feira, 2 de julho de 2013

Receita terá que oferecer atendimento presencial para quem pedir ressarcimento de tributos

A obrigatoriedade começa a valer no próximo dia 11 de julho
Os contribuintes que pedirem compensação ou ressarcimento de tributos poderão, em breve, requerer o serviço nos postos de atendimento da Receita Federal. Uma liminar da Justiça Federal em Porto Alegre obriga o Fisco a oferecer atendimento presencial para as pessoas físicas que quiserem fazer os pedidos.
A decisão, do juiz federal Andrei Pitten Velloso, vale para todo o País. A obrigatoriedade começa a valer no próximo dia 11 de julho. Na liminar, ele alegou que a Fazenda Nacional deve facilitar o exercício pelos cidadãos do direito à restituição de tributos pagos a mais, mediante o atendimento presencial nas agências da Receita.
Atualmente, o contribuinte que alega ter pago mais tributos que o devido só tem a opção de pedir o ressarcimento ou a compensação por meio do Per/Dcomp (Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação), disponível na página da Receita na internet. 
No entanto, o juiz entendeu que somente parte dos cidadãos têm acesso à internet e conhecimento suficiente para baixar o programa de preenchimento do Per/Dcomp e enviar o documento pelo Receitanet, programa de transmissão de declarações usado pelo Fisco.
De acordo com a liminar, enquanto a Receita não implementar o atendimento presencial, os contribuintes podem preencher um formulário à mão e declarar ao Fisco falta de condições para usar o sistema. 
A Receita é, então, obrigada a aceitar o pedido de reembolso — caso o cidadão queira receber a diferença de volta — ou de compensação – quando o contribuinte opta por ter a diferença descontada no pagamento de outros tributos.
Autora do processo, a Defensoria Pública da União no Rio Grande do Sul alega ter recebido diversas reclamações de pessoas físicas com dificuldade de usar o sistema Per/Dcomp. 
Na maioria dos casos, informou o órgão, as queixas partiram de pessoas apenas com ensino fundamental completo sem noções de informática nem de internet. A ação civil pública foi ajuizada em abril deste ano na Justiça Federal.
Procurada pela Agência Brasil, a Receita informou que a decisão ainda não tem efeitos práticos e que somente a PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), que defende o Ministério da Fazenda perante a Justiça, pode se pronunciar. A PGFN informou apenas que recorrerá da decisão nos próximos dias.
Fonte: R7 Notícias

quinta-feira, 27 de junho de 2013

LinkedIn cresce, mas não resolve demandas do RH

Com 100 mil novos usuários por semana no Brasil, o LinkedIn já conta com 12 milhões de profissionais cadastrados
Com 100 mil novos usuários por semana no Brasil, o LinkedIn já conta com 12 milhões de profissionais cadastrados, evidenciando um crescimento só superado pela Índia. No entanto, o uso da maior rede social de empregos do mundo não resolve as principais demandas das áreas de recrutamento e seleção das empresas, que buscam formas de tratar grandes volumes de informação por meio de pesquisas inteligentes e workflow que otimizem o trabalho, algo que a rede social está longe de oferecer:
“A publicação de uma vaga de diretor operacional no LinkedIn, por exemplo, vai atrair algo ao redor de 1.000 candidatos no Brasil. Se a vaga for para analistas, no entanto, a quantidade de candidatos pode superar a casa dos 5.000. Algo que parecia uma solução, ou seja, atrair muitos candidatos, tornou-se rapidamente um problema. Os currículos exigem que as áreas de RH os analisem de maneira artesanal, ou seja os imprimam e façam uma análise individualizada, tornado esse tipo de ação improdutiva”, explica Cezar Tegon, presidente da Elancers, maior empresa de sistemas de recrutamento e seleção do país, com mais de 12 milhões de currículos em sua base de dados, muitos deles de profissionais também cadastrados no LinkedIn.
A falta de ferramentas automatizadas de análise de currículos está levando ao surgimento de sistemas que lêem os dados do LinkedIn, mas trazem esses currículos para bancos de dados privativos, onde é possível uma análise automatizada das informações. Um exemplo é a solução que a Elancers acaba de lançar para as mais de 9.000 empresas que adotam suas soluções, ou seja, a possibilidade de que o candidato, ao cadastrar seu currículo no site de empresas como Volkswagen, Toyota, Gol, TAM, Azul, Martin Brower, Comgas, Ability, OI, Grupo Algar e BRF, entre muitas outras, importem as informações do LinkedIn:
“Criamos este aplicativo que permite aos candidatos importarem as informações que eles já cadastraram no LinkedIn: dados cadastrais, experiência profissional, educação e competências e especialidades. No entanto, para que as informações do LinkedIn sejam úteis para as empresas, o candidato precisará acrescentar alguns dados cruciais como endereço, salário e cargo pretendidos, CPF entre algumas outras. Estes dados são vitais para que a área de RH possa fazer uma boa análise do candidato potencial, mas eles não são encontrados no LinkedIn. Além disso, ao trazer seus dados do LinkedIn para o banco de currículos da empresa, o candidato sabe que estará sendo considerado para uma determinada vaga e para vagas futuras dentro do seu perfil. Empresas que se preocupam com o histórico dos processos e da participação dos candidatos, não fazem mais avaliações de currículos que chegam por e-mail”, assinala Tegon.
Para as empresas, a possibilidade do uso de sistemas inteligentes para a análise de currículos é a diferença entre o céu e o inferno. Segundo Tegon, avaliar 1.000 currículos que chegam por e-mail, por exemplo, exigiria grandes equipes de RH, com resultados precários e pouco confiáveis:
“Já quando a análise é feita via um sistema, a empresa pode aplicar parâmetros como fluência em determinado idioma, proximidade de residência do candidato, qualificações específicas e até mesmo formação em universidades específicas para definir os candidatos que seguem para a próxima fase. Isso é feito em poucos segundos através de pesquisas por palavras chave semelhante ao Google que varrem todas as informações do currículo, permitindo que a área de RH foque naquilo que é mais importante, ou seja, selecionar o melhor candidato para determinada vaga”, assinala Tegon.
O aplicativo que importa os dados do LinkedIn para os sites de emprego das 9.000 empresas que usam o sistema de recrutamento e seleção da Elancers é útil, também, para os candidatos, uma vez que facilita o preenchimento de informações cada vez mais detalhadas e complexas:
“Uma coisa que irrita as pessoas é ter que repetir as mesmas informações em vários sites de currículos. Com a possibilidade de importação dos dados do LinkedIn, o candidato terá que acrescentar apenas aquilo que falta. Com isso, ele pode atualizar apenas o LinkedIn e, a partir daí, importar suas informações para as bases de currículos das empresas clientes da Elancers apenas clicando num botão”, explica Tegon.
Essa solução evidencia um dado pouco conhecido no mercado de trabalho brasileiro: um currículo apenas no LinkedIn não é garantia de um bom emprego. Isso porque as empresas, especialmente mais organizadas, com melhores salários e benefícios, não avaliam mais currículos que chegam por e-mail ou em papel, dada a impossibilidade de análise de milhares de currículos por vaga:
“As empresas que investiram em bons sistemas de recrutamento e seleção, que analisam perfis de candidatos, permitem a aplicação de provas online, marcam entrevistas e outros benefícios, exigem que os profissionais cadastrem seus currículos em suas bases exclusivas de currículos. Por essa razão, acreditamos que a possibilidade de importar os dados do LinkedIn para as áreas de emprego das empresas que atendemos vai ajudar os candidatos a terem acesso a vagas realmente significativas para suas carreiras”, acrescenta Tegon.
Fonte: Incorporativa

LinkedIn cresce, mas não resolve demandas do RH

Com 100 mil novos usuários por semana no Brasil, o LinkedIn já conta com 12 milhões de profissionais cadastrados
Com 100 mil novos usuários por semana no Brasil, o LinkedIn já conta com 12 milhões de profissionais cadastrados, evidenciando um crescimento só superado pela Índia. No entanto, o uso da maior rede social de empregos do mundo não resolve as principais demandas das áreas de recrutamento e seleção das empresas, que buscam formas de tratar grandes volumes de informação por meio de pesquisas inteligentes e workflow que otimizem o trabalho, algo que a rede social está longe de oferecer:
“A publicação de uma vaga de diretor operacional no LinkedIn, por exemplo, vai atrair algo ao redor de 1.000 candidatos no Brasil. Se a vaga for para analistas, no entanto, a quantidade de candidatos pode superar a casa dos 5.000. Algo que parecia uma solução, ou seja, atrair muitos candidatos, tornou-se rapidamente um problema. Os currículos exigem que as áreas de RH os analisem de maneira artesanal, ou seja os imprimam e façam uma análise individualizada, tornado esse tipo de ação improdutiva”, explica Cezar Tegon, presidente da Elancers, maior empresa de sistemas de recrutamento e seleção do país, com mais de 12 milhões de currículos em sua base de dados, muitos deles de profissionais também cadastrados no LinkedIn.
A falta de ferramentas automatizadas de análise de currículos está levando ao surgimento de sistemas que lêem os dados do LinkedIn, mas trazem esses currículos para bancos de dados privativos, onde é possível uma análise automatizada das informações. Um exemplo é a solução que a Elancers acaba de lançar para as mais de 9.000 empresas que adotam suas soluções, ou seja, a possibilidade de que o candidato, ao cadastrar seu currículo no site de empresas como Volkswagen, Toyota, Gol, TAM, Azul, Martin Brower, Comgas, Ability, OI, Grupo Algar e BRF, entre muitas outras, importem as informações do LinkedIn:
“Criamos este aplicativo que permite aos candidatos importarem as informações que eles já cadastraram no LinkedIn: dados cadastrais, experiência profissional, educação e competências e especialidades. No entanto, para que as informações do LinkedIn sejam úteis para as empresas, o candidato precisará acrescentar alguns dados cruciais como endereço, salário e cargo pretendidos, CPF entre algumas outras. Estes dados são vitais para que a área de RH possa fazer uma boa análise do candidato potencial, mas eles não são encontrados no LinkedIn. Além disso, ao trazer seus dados do LinkedIn para o banco de currículos da empresa, o candidato sabe que estará sendo considerado para uma determinada vaga e para vagas futuras dentro do seu perfil. Empresas que se preocupam com o histórico dos processos e da participação dos candidatos, não fazem mais avaliações de currículos que chegam por e-mail”, assinala Tegon.
Para as empresas, a possibilidade do uso de sistemas inteligentes para a análise de currículos é a diferença entre o céu e o inferno. Segundo Tegon, avaliar 1.000 currículos que chegam por e-mail, por exemplo, exigiria grandes equipes de RH, com resultados precários e pouco confiáveis:
“Já quando a análise é feita via um sistema, a empresa pode aplicar parâmetros como fluência em determinado idioma, proximidade de residência do candidato, qualificações específicas e até mesmo formação em universidades específicas para definir os candidatos que seguem para a próxima fase. Isso é feito em poucos segundos através de pesquisas por palavras chave semelhante ao Google que varrem todas as informações do currículo, permitindo que a área de RH foque naquilo que é mais importante, ou seja, selecionar o melhor candidato para determinada vaga”, assinala Tegon.
O aplicativo que importa os dados do LinkedIn para os sites de emprego das 9.000 empresas que usam o sistema de recrutamento e seleção da Elancers é útil, também, para os candidatos, uma vez que facilita o preenchimento de informações cada vez mais detalhadas e complexas:
“Uma coisa que irrita as pessoas é ter que repetir as mesmas informações em vários sites de currículos. Com a possibilidade de importação dos dados do LinkedIn, o candidato terá que acrescentar apenas aquilo que falta. Com isso, ele pode atualizar apenas o LinkedIn e, a partir daí, importar suas informações para as bases de currículos das empresas clientes da Elancers apenas clicando num botão”, explica Tegon.
Essa solução evidencia um dado pouco conhecido no mercado de trabalho brasileiro: um currículo apenas no LinkedIn não é garantia de um bom emprego. Isso porque as empresas, especialmente mais organizadas, com melhores salários e benefícios, não avaliam mais currículos que chegam por e-mail ou em papel, dada a impossibilidade de análise de milhares de currículos por vaga:
“As empresas que investiram em bons sistemas de recrutamento e seleção, que analisam perfis de candidatos, permitem a aplicação de provas online, marcam entrevistas e outros benefícios, exigem que os profissionais cadastrem seus currículos em suas bases exclusivas de currículos. Por essa razão, acreditamos que a possibilidade de importar os dados do LinkedIn para as áreas de emprego das empresas que atendemos vai ajudar os candidatos a terem acesso a vagas realmente significativas para suas carreiras”, acrescenta Tegon.
Fonte: Incorporativa

LinkedIn cresce, mas não resolve demandas do RH

Com 100 mil novos usuários por semana no Brasil, o LinkedIn já conta com 12 milhões de profissionais cadastrados
Com 100 mil novos usuários por semana no Brasil, o LinkedIn já conta com 12 milhões de profissionais cadastrados, evidenciando um crescimento só superado pela Índia. No entanto, o uso da maior rede social de empregos do mundo não resolve as principais demandas das áreas de recrutamento e seleção das empresas, que buscam formas de tratar grandes volumes de informação por meio de pesquisas inteligentes e workflow que otimizem o trabalho, algo que a rede social está longe de oferecer:
“A publicação de uma vaga de diretor operacional no LinkedIn, por exemplo, vai atrair algo ao redor de 1.000 candidatos no Brasil. Se a vaga for para analistas, no entanto, a quantidade de candidatos pode superar a casa dos 5.000. Algo que parecia uma solução, ou seja, atrair muitos candidatos, tornou-se rapidamente um problema. Os currículos exigem que as áreas de RH os analisem de maneira artesanal, ou seja os imprimam e façam uma análise individualizada, tornado esse tipo de ação improdutiva”, explica Cezar Tegon, presidente da Elancers, maior empresa de sistemas de recrutamento e seleção do país, com mais de 12 milhões de currículos em sua base de dados, muitos deles de profissionais também cadastrados no LinkedIn.
A falta de ferramentas automatizadas de análise de currículos está levando ao surgimento de sistemas que lêem os dados do LinkedIn, mas trazem esses currículos para bancos de dados privativos, onde é possível uma análise automatizada das informações. Um exemplo é a solução que a Elancers acaba de lançar para as mais de 9.000 empresas que adotam suas soluções, ou seja, a possibilidade de que o candidato, ao cadastrar seu currículo no site de empresas como Volkswagen, Toyota, Gol, TAM, Azul, Martin Brower, Comgas, Ability, OI, Grupo Algar e BRF, entre muitas outras, importem as informações do LinkedIn:
“Criamos este aplicativo que permite aos candidatos importarem as informações que eles já cadastraram no LinkedIn: dados cadastrais, experiência profissional, educação e competências e especialidades. No entanto, para que as informações do LinkedIn sejam úteis para as empresas, o candidato precisará acrescentar alguns dados cruciais como endereço, salário e cargo pretendidos, CPF entre algumas outras. Estes dados são vitais para que a área de RH possa fazer uma boa análise do candidato potencial, mas eles não são encontrados no LinkedIn. Além disso, ao trazer seus dados do LinkedIn para o banco de currículos da empresa, o candidato sabe que estará sendo considerado para uma determinada vaga e para vagas futuras dentro do seu perfil. Empresas que se preocupam com o histórico dos processos e da participação dos candidatos, não fazem mais avaliações de currículos que chegam por e-mail”, assinala Tegon.
Para as empresas, a possibilidade do uso de sistemas inteligentes para a análise de currículos é a diferença entre o céu e o inferno. Segundo Tegon, avaliar 1.000 currículos que chegam por e-mail, por exemplo, exigiria grandes equipes de RH, com resultados precários e pouco confiáveis:
“Já quando a análise é feita via um sistema, a empresa pode aplicar parâmetros como fluência em determinado idioma, proximidade de residência do candidato, qualificações específicas e até mesmo formação em universidades específicas para definir os candidatos que seguem para a próxima fase. Isso é feito em poucos segundos através de pesquisas por palavras chave semelhante ao Google que varrem todas as informações do currículo, permitindo que a área de RH foque naquilo que é mais importante, ou seja, selecionar o melhor candidato para determinada vaga”, assinala Tegon.
O aplicativo que importa os dados do LinkedIn para os sites de emprego das 9.000 empresas que usam o sistema de recrutamento e seleção da Elancers é útil, também, para os candidatos, uma vez que facilita o preenchimento de informações cada vez mais detalhadas e complexas:
“Uma coisa que irrita as pessoas é ter que repetir as mesmas informações em vários sites de currículos. Com a possibilidade de importação dos dados do LinkedIn, o candidato terá que acrescentar apenas aquilo que falta. Com isso, ele pode atualizar apenas o LinkedIn e, a partir daí, importar suas informações para as bases de currículos das empresas clientes da Elancers apenas clicando num botão”, explica Tegon.
Essa solução evidencia um dado pouco conhecido no mercado de trabalho brasileiro: um currículo apenas no LinkedIn não é garantia de um bom emprego. Isso porque as empresas, especialmente mais organizadas, com melhores salários e benefícios, não avaliam mais currículos que chegam por e-mail ou em papel, dada a impossibilidade de análise de milhares de currículos por vaga:
“As empresas que investiram em bons sistemas de recrutamento e seleção, que analisam perfis de candidatos, permitem a aplicação de provas online, marcam entrevistas e outros benefícios, exigem que os profissionais cadastrem seus currículos em suas bases exclusivas de currículos. Por essa razão, acreditamos que a possibilidade de importar os dados do LinkedIn para as áreas de emprego das empresas que atendemos vai ajudar os candidatos a terem acesso a vagas realmente significativas para suas carreiras”, acrescenta Tegon.
Fonte: Incorporativa

LinkedIn cresce, mas não resolve demandas do RH

Com 100 mil novos usuários por semana no Brasil, o LinkedIn já conta com 12 milhões de profissionais cadastrados
Com 100 mil novos usuários por semana no Brasil, o LinkedIn já conta com 12 milhões de profissionais cadastrados, evidenciando um crescimento só superado pela Índia. No entanto, o uso da maior rede social de empregos do mundo não resolve as principais demandas das áreas de recrutamento e seleção das empresas, que buscam formas de tratar grandes volumes de informação por meio de pesquisas inteligentes e workflow que otimizem o trabalho, algo que a rede social está longe de oferecer:
“A publicação de uma vaga de diretor operacional no LinkedIn, por exemplo, vai atrair algo ao redor de 1.000 candidatos no Brasil. Se a vaga for para analistas, no entanto, a quantidade de candidatos pode superar a casa dos 5.000. Algo que parecia uma solução, ou seja, atrair muitos candidatos, tornou-se rapidamente um problema. Os currículos exigem que as áreas de RH os analisem de maneira artesanal, ou seja os imprimam e façam uma análise individualizada, tornado esse tipo de ação improdutiva”, explica Cezar Tegon, presidente da Elancers, maior empresa de sistemas de recrutamento e seleção do país, com mais de 12 milhões de currículos em sua base de dados, muitos deles de profissionais também cadastrados no LinkedIn.
A falta de ferramentas automatizadas de análise de currículos está levando ao surgimento de sistemas que lêem os dados do LinkedIn, mas trazem esses currículos para bancos de dados privativos, onde é possível uma análise automatizada das informações. Um exemplo é a solução que a Elancers acaba de lançar para as mais de 9.000 empresas que adotam suas soluções, ou seja, a possibilidade de que o candidato, ao cadastrar seu currículo no site de empresas como Volkswagen, Toyota, Gol, TAM, Azul, Martin Brower, Comgas, Ability, OI, Grupo Algar e BRF, entre muitas outras, importem as informações do LinkedIn:
“Criamos este aplicativo que permite aos candidatos importarem as informações que eles já cadastraram no LinkedIn: dados cadastrais, experiência profissional, educação e competências e especialidades. No entanto, para que as informações do LinkedIn sejam úteis para as empresas, o candidato precisará acrescentar alguns dados cruciais como endereço, salário e cargo pretendidos, CPF entre algumas outras. Estes dados são vitais para que a área de RH possa fazer uma boa análise do candidato potencial, mas eles não são encontrados no LinkedIn. Além disso, ao trazer seus dados do LinkedIn para o banco de currículos da empresa, o candidato sabe que estará sendo considerado para uma determinada vaga e para vagas futuras dentro do seu perfil. Empresas que se preocupam com o histórico dos processos e da participação dos candidatos, não fazem mais avaliações de currículos que chegam por e-mail”, assinala Tegon.
Para as empresas, a possibilidade do uso de sistemas inteligentes para a análise de currículos é a diferença entre o céu e o inferno. Segundo Tegon, avaliar 1.000 currículos que chegam por e-mail, por exemplo, exigiria grandes equipes de RH, com resultados precários e pouco confiáveis:
“Já quando a análise é feita via um sistema, a empresa pode aplicar parâmetros como fluência em determinado idioma, proximidade de residência do candidato, qualificações específicas e até mesmo formação em universidades específicas para definir os candidatos que seguem para a próxima fase. Isso é feito em poucos segundos através de pesquisas por palavras chave semelhante ao Google que varrem todas as informações do currículo, permitindo que a área de RH foque naquilo que é mais importante, ou seja, selecionar o melhor candidato para determinada vaga”, assinala Tegon.
O aplicativo que importa os dados do LinkedIn para os sites de emprego das 9.000 empresas que usam o sistema de recrutamento e seleção da Elancers é útil, também, para os candidatos, uma vez que facilita o preenchimento de informações cada vez mais detalhadas e complexas:
“Uma coisa que irrita as pessoas é ter que repetir as mesmas informações em vários sites de currículos. Com a possibilidade de importação dos dados do LinkedIn, o candidato terá que acrescentar apenas aquilo que falta. Com isso, ele pode atualizar apenas o LinkedIn e, a partir daí, importar suas informações para as bases de currículos das empresas clientes da Elancers apenas clicando num botão”, explica Tegon.
Essa solução evidencia um dado pouco conhecido no mercado de trabalho brasileiro: um currículo apenas no LinkedIn não é garantia de um bom emprego. Isso porque as empresas, especialmente mais organizadas, com melhores salários e benefícios, não avaliam mais currículos que chegam por e-mail ou em papel, dada a impossibilidade de análise de milhares de currículos por vaga:
“As empresas que investiram em bons sistemas de recrutamento e seleção, que analisam perfis de candidatos, permitem a aplicação de provas online, marcam entrevistas e outros benefícios, exigem que os profissionais cadastrem seus currículos em suas bases exclusivas de currículos. Por essa razão, acreditamos que a possibilidade de importar os dados do LinkedIn para as áreas de emprego das empresas que atendemos vai ajudar os candidatos a terem acesso a vagas realmente significativas para suas carreiras”, acrescenta Tegon.
Fonte: Incorporativa