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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Projeto do Orçamento para 2012 prevê salário mínimo de R$ 619,21
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O que é revisão de vidas úteis?
Mas dentro do aspecto de Controle Patrimonial, qual a necessidade da revisão de vidas úteis ?
De forma sucinta, a necessidade da revisão de vidas úteis é basicamente ligada ao processo de engenharia de avaliações. É possível citar a necessidade legal perante tais avaliações, como na adequação com a Lei 11 638 e a necessidade da elaboração de determinados laudos técnicos, para garantir, descrever e ressaltar características e fatores referentes aos ativos do empreendimento. Como exemplo, podemos citar a necessidade de determinar a revisão de vidas úteis de um determinado conjunto de ativos para apenas fins de validação ou estimativa (necessários para o processo de gestão patrimonial).Desta forma, há diversos tipos de laudos que focam em determinadas características dos bens do patrimônio. Estes que são essenciais para verificar inconsistência na parte contábil, ou mesmo para fins de controle e avaliação patrimonial. Um ativo pode sofrer depreciação acelerada por utilização em vários turnos, ou mesmo pode não estar corretamente contabilizado devido a alguma diferença por impairment.
Em suma, é interessante que o empreendimento tenha total controle dos seus bens, sendo para fins contábeis, mas também para fins legais. É interessante estar em conformidade para efeitos fiscais, garantir o correto balanço patrimonial da empresa afim de apresentar dados confiáveis aos acionistas, e garantir uma maior segurança aos gestores no âmbito de controle patrimonial.
Revisão de Vidas Úteis e a conformidade com Lei 11638 de 2007
Existe um ponto significativo diante o processo de registro contábil dos ativos, este necessário para que haja conformidade evitando que os bens tivessem o registro a um valor superior comparado com o valor passível de recuperação em determinado tempo relativo ao uso ou venda. Neste aspecto, é necessário também que haja certos procedimento periódicos de identificação de ativos em desvalorização, sendo importante que o empreendimento faça as verificações pertinentes de perdas de representação econômica. Neste ponto é interessante a revisão de vidas úteis do conjunto de ativos, todos este processo ligado aos serviços de engenharia de avaliações em conjunto com o teste de impairment (teste de recuperabilidade).Revisão de Vidas Úteis e o Laudo de Vida Útil
Em adição das necessidades dos processos de avaliação nos ativos dos emprendimentos para caráter contábil e fiscal é relevante destacar o benefício que a Lei 11 638 trouxe dentro do aspecto das depreciações. Esta trouxe pontos pertinentes em adição a Lei das S/A, definindo a necessidade da co-relação das amortizações e depreciações baseados na vida útil econômica dos bens. Pois tal prática não ocorria no Brasil, sendo agora sabidamente aplicada, sendo as modificações nos procedimentos contábeis obrigatórios, com necessidade de laudos específicos gerados por profissionais especializados.fonte: CPCON
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Convenção ressalta bom momento da contabilidade
Experiências com a adoção da IFRS foram destaque
Belo Horizonte vai assessorar Capital a implantar Nota Fiscal Eletrônica
Para o secretário de Finanças de Belo Horizonte, José Afonso Beltrão da Silva, a parceria possibilita a transferência de tecnologia para que Porto Alegre obtenha os benefícios decorrentes das duas notas fiscais. “O sistema permite melhorar a arrecadação municipal, além de compartilhar com o governo federal informações padronizadas”, destacou. O presidente da Prodabel, Paulo Moura, disse que o convênio entre as duas capitais reflete a relevância dos serviços de informática na melhoria dos processos e serviços das administrações municipais à população.
fonte: FENACOM
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Alterados prazos do FCont
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 273 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, nos §§ 2º e 3º do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e nos arts. 15 a 17 e 24 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, resolve:
O Mercado Milionário da Classe Contábil
Durante mais de 20 anos, venho trabalhando como o mercado contábil e tenho notado uma notável ascensão deste segmento para a importância do Brasil.
Depois do advento do SPED, Sistema Público de Escrituração Digital, o contabilista começou a ser notado de uma forma mais abrangente, mais não é de hoje que a classe contábil tem uma força econômica e política pouco conhecida. Em números estatísticos, sabemos que existem mais de 70.000 empresas contábeis e mais de 300.000 profissionais no mercado, mas quanto isso significa para a economia? Podemos fazer algumas análises buscando setores específicos, como softwares, publicações fiscais, livros, etc. Estes segmentos passam com certeza da casa dos 500 milhões de reais por ano, isso apenas exemplificando três setores, o de software por exemplo, que conheço de perto, apenas as dez maiores empresas que desenvolvem sistemas contábeis faturam juntas acima de 300 milhões, depois disso temos as empresas de publicações fiscais, editoras, eventos e estruturas de TI, como computadores e servidores. Isto significa cifras próximas ou até mesmo superiores a Um Bilhão de Reais anuais.
Muitas vezes em meu trabalho como consultor de marketing, comento estes números com as empresas e profissionais que tenho contato e todos fazem aquela cara de espanto.
O Contabilista não é apenas indispensável pelo seu trabalho de gerenciar rotinas fiscais e trabalhistas, ele leva conhecimento para o mercado, sendo a maior "ponte" entre o fisco e os empresários de todos os cantos deste país.
A Classe contábil não esta surgindo com o SPED, ela é economicamente forte e possui um grau de decisão que poucas profissões conseguem ter.
Nos próximos anos notaremos ainda mais a força dos contabilistas na economia e estará diretamente ligado ao crescimento do Brasil, que não é o país das grandes corporações e sim das pequenas, onde os contabilistas são os grandes formadores de opinião.
Para os desavisados analistas de marketing, pensem bem nesta classe bilionária, isso pode ser um diferencial para seus negócios no futuro bem próximo.
Ricardo de Freitas
É Diretor da Softconsulting e Editor do Jornal Contábil
fonte: Jornal Contábil
terça-feira, 23 de agosto de 2011
As confissões de um analista de rating
Harrington, que foi vice-presidente para produtos derivativos entre 2006 e 2010, os mesmos responsáveis por produzir análises desastrosas durante a bolha imobiliária americana, relata um a um os conflitos de interesse mais presentes nas decisões de ratings tomadas individualmente e em conjunto em um documento encaminhado para a SEC (Securities and Exchange Commission). O regulador do mercado de capitais americano está recebendo propostas e comentários para uma revisão das regras para as agências de rating.
Um dos primeiros conflitos que ele cita é também o mais conhecido. A Moody’s e as outras agências são pagas pelas empresas que emitem os títulos que serão avaliados por elas. Segundo ele, esse aspecto incentiva todos na companhia, inclusive os analistas, a conferir aos clientes da Moody’s o que eles desejam, para que não os afaste para as outras classificadoras. Harrington chama atenção principalmente para a participação da diretoria da agência nos comitês que debatem as notas que serão conferidas a cada produto.
“O objetivo da administração é o de moldar os analistas em flexíveis cidadãos corporativos que miram os seus votos no comitê em linha com o imutável credo corporativo de maximizar os lucros”, dispara. A influência da diretoria vai além à participação nos comitês e está presente em todas as áreas das operações diárias, incluindo a alocação das responsabilidades dos analistas, revisões anuais, salários, promoções, reuniões de grupo, comunicações internas e conversas informais.
“A administração também ameaçava explicitamente a segurança do emprego dos analistas que ‘impediam acordos’, e isso era feito tanto de uma forma coletiva com o staff do grupo de derivativos quanto individualmente para alguns analistas por Brian Clarkson (diretor geral da Moody’s à época), com a cumplicidade dos gerentes do grupo”, destaca. Em abril de 2008, um artigo publicado pelo The Wall Street Journal revelou algumas das medidas nada ortodoxas tomadas por Clarkson para aumentar o lucro da companhia.
“Quando o Sr. Clarkson entrou na Moody’s, a agência era conhecida como um lugar no qual os analistas não atendiam prontamente aos telefones e muito menos conversavam por muito tempo com as companhias que avaliavam”, diz o artigo. “Assim que começou a subir na empresa, ele determinou uma abordagem mais amigável aos clientes e focou em ganhar mercado”. O executivo “sacudiu” a agência ao demitir cerca de 12 analistas e contratar novos para trabalhares sob a “nova metodologia”. Harrington também nota essa mudança cultural.
“O conselho da Moody’s Corporation, que comanda a Moody’s, não supervisiona a independência dos analistas e nem há qualquer incentivo para isso. A Moody’s tem apresentado lucros em todos os trimestres desde a sua venda de ações em 2000. Os resultados caíram com a crise financeira, mas ainda assim ficaram positivos”, diz o ex-analista da agência.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O CONTADOR QUE NÃO ACREDITA NA LEI
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Demonstração de resultados abrangentes
O conceito de resultados abrangentes (comprehensive income) foi introduzido pela publicação do Fasb Concepts
Nº 3 – Elements of Financial Statements of Business Enterprises (substituído posteriormente pelo Fasb Concepts Statements Nº 6 – Elements of Financial Statements) e detalhado no Fasb Concept Statement Nº 5 – Recognition and Measurement in Financial Statements of Business Enterprises.
A demonstração de resultados abrangentes atualiza o capital dos sócios através do registro no patrimônio líquido (e não no resultado) das receitas e despesas incorridas |
A demonstração de resultados abrangentes é uma importante ferramenta de análise gerencial, pois, respeitando o princípio de competência de exercícios, atualiza o capital próprio dos sócios, através do registro no patrimônio líquido (e não no resultado) das receitas e despesas incorridas porém de realização financeira “incerta”, uma vez que decorrem de investimentos de longo prazo, sem data prevista de resgate ou outra forma de alienação.
O lucro abrangente representa a mudança no patrimônio dos acionistas de uma companhia através da exclusão dos efeitos de novas injeções de capital e pagamentos de dividendos. Os investidores devem prestar especial atenção a esse item, principalmente em função dos ajustes que são realizados no lucro líquido para a obtenção do lucro abrangente. Isso o torna uma medida mais confiável para a avaliação da realidade econômica de uma companhia, embora ainda apresente alguns problemas semelhantes ao lucro líquido, como, por exemplo, a definição de estimativas subjetivas como as taxas de depreciação de ativos e, consequentemente, da despesa com depreciação.
Exemplos de ganhos e perdas abrangentes são ajustes a mercado de títulos e valores mobiliários de longo prazo e ajustes de tradução para moeda estrangeira de patrimônio líquido de subsidiárias.
A vantagem da contabilização da flutuação desses resultados incorridos no patrimônio líquido é que como lucros/prejuízos não realizados financeiramente, o gestor/sócio da empresa pode acompanhar o comportamento de ganhos e perdas de seus investimentos de longo prazo e tomar a decisão gerencial de antecipar ou não sua realização financeira.
A demonstração de resultados abrangentes registra os ganhos e as perdas economicamente incorridos, mas de possível reversão futura. O não trânsito das flutuações de valor dos títulos pelo resultado encontra forte suporte também nas regras contábeis de prudência, ao evitar decisões inapropriadas de retirada de lucros econômicos pelos sócios, já que esses valores podem se converter em perdas futuras, ocasionando até mesmo a quebra da empresa.
Para ilustrar o que falamos acima, imaginemos que a empresa ABC adquiriu, em um determinado ano, 10% do capital social da companhia aberta XYZ, pagando R$ 10 por ação, como um investimento de longo prazo. Vamos supor, ainda, que, no segundo ano, a ação valorizou para R$ 30, caindo sua cotação no terceiro ano para R$ 12. Caso a ABC registrasse o ganho em resultado no segundo ano, poderia, legalmente – porém, de forma irresponsável – distribuir esse lucro aos seus acionistas. No entanto, no terceiro ano, estaria numa situação financeira difícil caso viesse a resgatar o investimento, dado o significativo prejuízo de 60% em relação à cotação do segundo ano.
Outro exemplo seria a aquisição de um título do governo dos Estados Unidos, com vencimento para 30 anos. Já pensou o que pode acontecer com o valor de mercado de um papel de longuíssimo prazo num ambiente econômico de crescimentos e crises? Não seria apropriado os registros de perdas e ganhos anuais no resultado.
FONTE: REVISTA CAPITAL ABERTO
Advogados ficam excluídos de nota fiscal eletrônica
Advogados e outros profissionais liberais não são obrigados a emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NFE). A medida faz parte da Instrução Normativa SF/SUREM 06, de 22 de junho de 2011, da prefeitura de São Paulo que acatou o pedido da Comissão de Direito Tributário da OAB de São Paulo.
Para o presidente da Comissão, Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, as Notas Ficais Eletrônicas poderiam dificultar o exercício da profissão. “A Nota Fiscal Eletrônica imporia um novo e desnecessário ônus burocrático para a advocacia, dificultando ainda mais as atividades do dia a dia e os custos tributários”, ressaltou Amaral.
A Instrução Normativa da prefeitura exclui, ainda, da emissão da nota microempresários individuais optantes pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional, as instituições financeiras e demais entidades obrigadas à entrega da Declaração de Instituições Financeiras, transporte público de passageiros, espetáculos teatrais, exibições cinematográficas, espetáculos circenses, parques de diversões, shows, óperas, balé, concertos, competições esportivas, entre outros. Com informações da Assessoria de Imprensa da Ordem dos Advogados de São Paulo.
fonte: jornal contábil
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Micro, pequenas e médias empresas têm 42% dos desembolsos do BNDES
A expectativa do Banco é emprestar neste ano algo entre R$ 145 bilhões e R$ 147 bilhões, que representaria um nível semelhante aos R$ 143,7 bilhões de 2010.
Infraestrutura – Além da ampliação do apoio às empresas de menor porte, o BNDES intensificou o apoio aos projetos de infraestrutura. O suporte dado à economia por estes investimentos, menos suscetíveis ao impacto de crises externas, é um grande diferencial do Brasil em relação ao cenário internacional.
Apesar da queda nos desembolsos para infraestrutura em relação ao primeiro semestre do ano passado (3% menos, passando de R$ 5,64 bilhões para R$ 5,47 bilhões), as aprovações de projetos cresceram 146% no período, de R$ 4,3 bilhões para R$ 10,58 bilhões. Isso demonstra um horizonte de intensificação nos investimentos em energia (tanto de fontes convencionais como alternativas) e de logística.
» Fonte: Em Questão
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
CPC atualiza Pronunciamentos. CFC e CVM ratificam
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O CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) divulgaram a revisão de três Pronunciamentos Técnicos: o CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios, CPC 19 (R1) – Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) e CPC 35 (R1) – Demonstrações Separadas. As revisões foram necessárias, pois o Iasb (International Accounting Standards Board – Comitê Internacional de Contabilidade) realizou algumas alterações nos textos originais, que são o IAS 27 e 31 e o IFRS 3. A revisão do CPC trouxe também algumas mudanças na redação dos textos para garantir que a aplicação dos Pronunciamentos Técnicos produza os mesmos reflexos contábeis que os documentos do Iasb. Os Pronunciamentos podem ser lidos pelo site do CPC. CFC ratifica CPC 15 (R1) Por meio da Resolução nº 1.350, de 16 de junho de 2011, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) deu nova redação à NBC TG 15 – Combinação de Negócios. O texto está de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 15 (R1), divulgado no dia 4 de agosto de 2011. O intuito dessa Norma é “aprimorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações que a entidade fornece em suas demonstrações contábeis acerca de combinação de negócios e sobre seus efeitos”.
:: Portal do CRC SP ::
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Usuário pode ganhar com a compra da Motorola pelo Google - Android - EXAME.com
Declaradamente, o Google está de olho nas patentes da Motorola Mobility – são 17.000 já sob sua propriedade e outras 7.500 a caminho. Controlando o direito de uso dessas invenções, a empresa escapa de disputas jurídicas, muito comuns no setor de tecnologia. As patentes incluem itens tão diversos quanto o design de aparelhos e o funcionamento de aplicativos e sistemas móveis. Sem dominá-las, o Google tem sido alvo de processos que cobram da gigante o pagamento por seu uso.
"O Google se esforçou na aquisição de patentes nos últimos leilões, mas não se saiu muito bem. A compra da Motorola foi uma saída. A partir de agora, a companhia poderá criar novas ferramentas sem a necessidade de pagar royalties a terceiros", diz Fernando Belfort, analista sênior da consultoria Frost & Sullivan.
Smartphones melhores?
Mas o Google não está apenas atrás de tal proteção legal. A aquisição da Motorola Mobility tem poder de intensificar o aperfeiçoamento de seu sistema operacional para dispositivos móveis, o Android, além de forçar melhorias na fabricação dos aparelhos (próprios ou de terceiros) que ganham vida com esse sistema: smartphones e tablets.
A empresa já havia tentado isso no passado, ao firmar parceria com fabricantes para a produção de aparelhos. É o caso do Nexus One, da HTC, e do Nexus S, da Samsung – tentativas malfadadas, infelizmente. Ambos recebem atualizações integrais do Android, ou seja, a versão do sistema operacional que sai da cabeça dos engenheiros do Google. Isso garante aos aparelhos mais estabilidade e total compatibilidade com os aplicativos mais modernos do mercado – algo que é invejável no iOS, do iPhone.
James Della Valle e Renata Honorato, deE aos poucos os grandes vão engolindo os pequenos...