terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Receita Federal divulga alteração na declaração do Imposto de Renda


O Supervisor Nacional do Programa do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) da Receita Federal, Joaquim Adir, informou ontem que, neste ano, o programa de declaração do IR não irá emitir as oito guias (DARF) para pagamento das cotas do Imposto de Renda. Ele explicou que as cotas precisam ser recalculadas, mensalmente, pela taxa básica de juro (Selic) do período. No entanto, muitos contribuintes fizeram, em 2011, o pagamento sem a correção.
"Para evitar esse tipo de erro, o programa só emitirá o DARF correspondente à cota única ou primeira cota", explicou Adir. Nos demais meses, o contribuinte que optou pelo parcelamento terá de emitir o DARF na página da Receita Federal com o valor corrigido pela Selic.
"Este ano não temos muitas novidades. Em time que está ganhando não se mexe. Esse programa (IRPF) foi considerado um sucesso no ano passado e não teve alteração significativa este ano", disse Adir.
A coordenadora-geral de Tecnologia da Informação da Receita Federal, Cláudia Maria de Andrade, disse também que o site do Fisco tem uma capacidade para um milhão de downloads por dia do programa para o preenchimento da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2012, ano base 2011. A capacidade foi ampliada em 20%. O programa estará disponível no site do órgão a partir de 8 horas de hoje.
A Receita está preparada para receber, em média, 3,5 milhões de declarações por dia.. Ela explicou que, nos primeiros dias, a Receita recebe entre 150 mil a 200 mil declarações por dia, a atingir 3,5 milhões de envios nos últimos dias do prazo.
"A Receita minimizou o risco de congestionamento este ano. Temos servidores diferentes para recebimento das declarações e outro para download do programa", afirmou. O prazo de entrega das declarações de IRPF começa no dia 1º de março e termina em 30 de abril. Ela lembrou que o sistema fica fora do ar, todas as madrugadas, entre a 1 hora e as 5 horas da manhã.
Cláudia informou também que o programa de IR não poderá ser baixado em tablets ou smartphones. Segundo ela, está em estudo na Receita a possibilidade de se criar um aplicativo para tablets. O fisco tem dúvidas se o custo do programa corresponde à utilidade deste aplicativo. "Estamos em um processo de avaliação", destacou o supervisor nacional do programa.



DCI 



Agência Estado 

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