quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Câmara aprova criação da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa

Pelo projeto, caberá à secretaria coordenar as políticas e formular os programas para as micro e pequenas empresas.

Iolando Lourenço Ivan Richard

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (7) o projeto de lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério. A proposta, de autoria do Palácio do Planalto, recebeu 300 votos a favor e 45 contra e 1 abstenção. O texto segue agora para análise do Senado.
Pelo projeto, caberá à secretaria coordenar as políticas e formular os programas para as micro e pequenas empresas. Além da criação do cargo de ministro de Estado, a proposta cria o cargo de secretário executivo e mais 66 cargos de natureza especial de Direção e Assessoramento Especial (DAS), que são de livre nomeação, ou seja, sem concurso público.
Segundo cálculos do governo, o impacto financeiro da criação do novo ministério, que será diretamente ligada à Presidência da República, será de R$ 7,9 milhões, por ano. O texto original do governo previa a criação de 68 cargos DAS, mas o relator, deputado Júnior Coimbra (PMDB-TO) diminuiu para 66.
A secretaria terá o papel, entre outros, de auxiliar na formulação, coordenação e articulação de políticas e diretrizes para o apoio à empresa de pequeno porte e artesanato, ao cooperativismo e associativismo urbanos e ao fortalecimento, expansão e formalização das micro e pequenas empresas.
De acordo com o projeto de lei, serão transferidas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para a nova secretaria as competências referentes a microempresa, empresa de pequeno porte e artesanato. Do Ministério do Trabalho sairão para o novo órgão as competências referentes ao cooperativismo e associativismo urbanos.
No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff chegou a convidar a empresária Luiza Helena Trajano, dona da rede de lojas varejistas Magazine Luiza, para comandar a secretaria.
Fonte: Agência Brasil

Mudança de IR para fundo de infraestrutura deve sair até dezembro

O representante do ministério lembrou que estão isentos os investidores estrangeiros e os nacionais pessoas físicas.

Mônica Izaguirre e Carolina Oms

O governo vai editar neste ano medida provisória zerando ou reduzindo o Imposto de Renda sobre aplicações feitas nos Fundos de Investimento em Direitos Creditório (FIDCs) que se dedicarem a financiar investimentos em infraestrutura. Segundo o secretário-adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, o tratamento a ser dispensado aos cotistas desses fundos será igual ao já é dado a quem aplica em debêntures destinadas à mesma finalidade - financiando projetos nas áreas de transporte, energia, telecomunicações, saneamento, entre outras áreas.
O representante do ministério lembrou que estão isentos os investidores estrangeiros e os nacionais pessoas físicas. Para as pessoas jurídicas residentes no país, alíquota sobre a rendimento desses papéis é de 15% - sem o tratamento especial seria de 34%. Tudo isso também vai valer para quem comprar cotas dos fundos que forem constituídos no âmbito da medida provisória a ser editada, provavelmente, no início de dezembro.
Oliveira destacou que só terão tal tratamento tributário os fundos que aplicarem pelo menos 85% de seus recursos na compra de recebíveis entregues por empresas da área de infraestrutura. Também será condição que o tomador empregue os recursos antecipados pelo FDIC em investimentos e não em capital de giro.
O prazo mínimo dessas operações deverá ser de quatro anos, informou. A taxa de juros praticada pelo fundo na antecipação dos recebíveis, por sua vez, não poderá ser atrelada à Selic. Poderá ser prefixada ou indexada a algum índice de preço. Ele explicou que o governo quer oferecer aos investidores mais uma opção quanto ao formato da aplicação.
Fonte: Valor Econômico

Receita Federal disponibiliza a versão 2.0.29 do PVA da EFD

Disponibilizada para download a versão 2.0.29 do PVA da Escrituração Fiscal Digital (EFD).
Disponibilizada para download a versão 2.0.29 do PVA da Escrituração Fiscal Digital (EFD). A nova versão substitui a versão 2.0.28 e deve ser utilizada para a geração, validação e transmissão do arquivo digital da EFD.
Disponível em: http://www1.receita.fazenda.gov.br
Fonte: LegisWeb

Modernizar para crescer

Os participantes reconheceram a importância que a CLT teve, e ainda tem, quando o país começava a se industrializar.
Participantes de seminário no Correio são unânimes: a septuagenária legislação trabalhista precisa evoluir, tornar-se menos engessada e, assim, propiciar a geração de mais empregos. Temas como a precarização e a terceirização do emprego também foram bastante debatidosVânia Cristino
O conjunto de leis trabalhistas brasileiras, a CLT, que completa 73 anos em 2013, passou a ser um impedimento para que as empresas deem um salto em eficiência e produtividade e, com isso, consigam assegurar mais e melhores empregos. Todos concordam: do governo federal aos empresários, dos sindicalistas aos acadêmicos e juristas. Mas como mudar? E a partir de qualquer perspectiva? Esse debate ganhou mais corpo, ontem, a partir de seminário organizado pelos Diários Associados sobre as Novas Relações de Trabalho para o Brasil do século 21.Os participantes reconheceram a importância que a CLT teve, e ainda tem, quando o país começava a se industrializar. Agora, no entanto, ela deixa a desejar — e toda a discussão deve ser feita de olho no futuro.
Logo na abertura do seminário, o presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa, deu o tom dos debates. Ele classificou a legislação trabalhista do país como arcaica, incompatível com o atual estágio da economia. “A CLT é de 1943 e os nossos desafios são do século seguinte”, observou. Teixeira da Costa defendeu a flexibilização, mas tratou logo de esclarecer que não defendia a violação de direitos trabalhistas, “mas uma legislação menos engessada”.
O posicionamento do presidente dos Diários Associados logo ganhou a adesão dos demais membros da mesa. O vice-presidente da República, Michel Temer, defendeu a necessidade de se preservar os empregos formais criados no país nos últimos anos. Pelos dados apresentados pelo ministro do Trabalho, Brizola Neto, também participante do evento, o emprego com carteira assinada saltou, nos últimos 10 anos, de 22 milhões de trabalhadores formalizados para 37,6 milhões. E isso sem contar com o setor público, que tem sete milhões de trabalhadores estatutários.
O ministro, aliás, foi relativamente tímido na defesa da modernização da CLT. Apesar de garantir que não vê a legislação trabalhista como um dogma, ele afirmou que a CLT não foi um óbice ao desenvolvimento observado no país nos últimos anos. “Não devemos reduzir custos deprodução atacando direitos e garantias dos trabalhadores brasileiros”, disse.
Emerson Casali, gerente-executivo de Relações de Trabalho da Confederação Nacional da Indústria(CNI) , reconheceu a importância que a CLT teve para o país, mas observou que é preciso olhar para a frente. “Precisamos de uma legislação que estimule a geração de empregos e não que jogue contra”, pontuou. Segundo ele, o que está em jogo não é o corte de benefícios obtidos ao longo do tempo por trabalhadores, mas o risco e o custo dos empregadores.
Como exemplo do risco que os empregadores correm, Casali citou as ações trabalhistas, um passivo que é um enorme ponto de interrogação para as empresas, pois ele surge sempre após o término do contrato de trabalho, quando as partes não estão mais interessadas num acordo. Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, Paulo Safady Simão, a CLT não consegue mais dar conta das novas relações de trabalho, como a terceirização da mão de obra, chamada de subcontratação no seu setor.
“A subcontratação não pode ser confundida com precarização. A construção civil trabalha sob encomenda, sendo inviável a contratação efetiva e permanente da maioria dos funcionários”, disse. Segundo Paulo Simão, o país padece de textos legais em excesso — ele citou 2,5 mil normas em vigência, que geram um quadro de grave insegurança jurídica para as empresas dada a interpretação diversa dos tribunais — e, por outro lado, a legislação não consegue cobrir as novas relações de trabalho.
Até mesmo os juristas convidados concordaram com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, classificou a CLT de “exageradamente minuciosa e confusa”, o que dá margem a uma média de 2 milhões de processos trabalhistas a cada ano. Já para o ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianoto, a CLT insiste em ignorar as diferenças entre pequenas e grandes empresas. “Para ela, só existem patrões e empregados. Ela trata da mesma maneira o peão de obras e o alto executivo”, avaliou. Segundo Pazzianoto, ninguém precisa temer um retrocesso. “A sociedade não permitiria que isso acontecesse”, declarou.
“A subcontratação não pode ser confundida com precarização. A construção civil trabalha sob encomenda, sendo inviável a contratação efetiva  e permanente da maioria dos funcionários”
Incongruências
»  A CLT chega a determinar a altura do corrimão das escadas dentro dos estabelecimentos.
»  O trabalhador não pode dividir as férias em três períodos de 10 dias, por exemplo.
3 O alcoolismo não é considerada uma doença crônica, como definido pela medicina.
»  As mulheres têm garantidos 30 minutos para a amamentação, o que só se justificava e era aplicável quando as famílias moravam junto à fábrica.
»  Se a empresa quiser oferecer aos funcionários um plano de previdência complementar, tem que dar oportunidade a todos, inclusive aos trabalhadores que ganham menos que o teto previdenciário.
»  Recentemente as empresas passaram a ser responsabilizadas pela continuidade do pagamento do plano 
de saúde para os funcionários aposentados por invalidez.
Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

MANIFESTAÇÃO DESTINATÁRIO - ambiente de produção no ar


Pessoal,


Segue comunicação sobre a Manifestação do Destinatário:

Comunicamos que encontra-se disponível no Portal Nacional da NF-e, a “MANIFESTAÇÃO DESTINATÁRIO”, para empresas Pessoa Jurídica detentoras de Certificado Digital. O acesso deve ser feito no endereço eletrônico:www.nfe.fazenda.gov.br, serviços/manifestação destinatário.

A Manifestação Destinatário é um conjunto de eventos que permite que o destinatário da NF-e possa se manifestar sobre a sua participação na operação acobertada pela NF-e, confirmando assim, as informações prestadas pelo seu remetente e emissor do respectivo documento fiscal eletrônico.

Base legal: Nota Técnica 02/2012 e FAQ disponível no portal da NF-e (http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal).
SPED BRASIL