sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quer virar chefe? Seja legal antes

Um assunto recorrente é a discussão sobre a melhor forma de ser promovido. O conselho de Alison é sempre o mesmo: esqueça a promoção.

Alison Fragale

Um assunto recorrente é a discussão sobre a melhor forma de ser promovido. O conselho de Alison é sempre o mesmo: esqueça a promoção. "Em vez de se preocupar em crescer rápido, as pessoas deveriam cuidar de trabalhar da melhor maneira possível", diz Alison.
Em seu mais recente estudo, ela investiga as relações entre poder e respeito, e conclui que as pessoas que ascendem a cargos importantes sem cultivar um nome entre os colegas tendem a ser malvistas no trabalho. E não basta ser bom político. A melhor solução para esse dilema, diz Alison, é desenvolver conhecimento, o que levará a uma liderança natural e mais referendada pelo grupo.
Sua pesquisa diferencia poder e status. O que isso significa? 
Alison Fragale - Quando o assunto é status, estamos falando sobre como as pessoas veem, valorizam e respeitam as outras. As pessoas conferem algum tipo de status às outras de maneira informal e invisível. Em última instância, os outros decidem o quanto você é valorizado ou respeitado. O poder tem outra lógica. Ele é concedido também, no sentido de que as empresas promovem funcionários e dão a eles controle sobre recursos ou pessoas. Mas o poder pode ser tirado, o status não. Em minha pesquisa, uma conclusão resumida definiria como poder a habilidade de controlar recursos e, como status, o fato de um indivíduo ser altamente considerado entre um grupo de pessoas. isso é importante porque, numa empresa, as pessoas podem recorrer tanto a um quanto a outro para liderar, mas obterão resultados diferentes.

Chapel Hill - Todos os anos, Alison Fragale, pesquisadora na área de comportamento organizacional e professora da Kenan-Flager, escola de negócios da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, recebe uma média de 800 alunos que participam de treinamentos na instituição.
Alison Fragale, da Universidade da Carolina do Norte: em seu mais recente estudo, ela investiga as relações entre poder e respeito
Fonte: Exame

Escritório Contábil Também Precisa de Planejamento Estratégico

O advento do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é mesmo surpreendente

Carlos Meni

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O advento do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é mesmo surpreendente. Esta importante ferramenta gradualmente vem transformando não apenas as relações entre os contribuintes e o fisco, mas a própria maneira de se administrar uma empresa. Os exemplos são muitos, entretanto alguns são emblemáticos, como o caso dos escritórios contábeis.
A cada mudança promovida no cenário tributário e fiscal brasileiro, o mercado formado pelas contabilidades absorve uma parte do impacto gerado. O surgimento de diversas novidades previstas para 2013, como o SPED para empresas de lucro presumido, a partir de janeiro, ou o início do SPED Social, em junho, certamente sinalizam grandes oportunidades.
Os últimos dois anos têm sido de muito aprendizado para o mercado contábil, que frente a todas as exigências de readequação, tem trabalhado em ritmo alucinante. Agora, passado esse período mais conturbado, chegou o momento de promover um balanço geral, parar e analisar o que já foi feito e o que ainda precisa ser realizado.
Quais oportunidades podem ser geradas? Onde é necessário rever e analisar as decisões? Como reduzir custos, readequar processos e projetar o futuro? São muitas perguntas, mas certamente todas devem ter respostas satisfatórias.
Ao conversar com os empresários e gestores de empresas contábeis, algo surpreendente sempre aparece. Desta vez, foi possível constatar que é muito pequeno o numero de escritórios que tem um planejamento estratégico estruturado e formalizado. Antes da chegada do SPED poderíamos até achar aceitável esta realidade, mas as responsabilidades frente aos negócios de seus clientes têm mostrado que só se sustentarão os escritórios melhores estruturados, sabedores do caminho que desejam seguir e aonde devem chegar para obter sucesso.
Mesmo assim, muitos empresários contábeis ainda se perguntam por que implementar o um planejamento estratégico no escritório. Ao analisar esta questão vale fazer uma pequena reflexão. Mas para fazê-la é necessário, antes de tudo, que o gestor responda a algumas perguntas fundamentais:
Como será meu escritório daqui a um ano? Quem eu quero como cliente? Que faturamento posso ter? Quantos funcionários terei? Qual o perfil dos clientes e dos funcionários que quero em minha empresa? Como será o escritório do futuro daqui a 5 anos? Com a evolução do SPED, imagine como será o mercado e os seus serviços, os softwares, os honorários, o trabalho, a concorrência. Afinal, como você imagina o mercado amanhã?
Os planejamentos estratégicos são importantes porque promovem o amadurecimento constante da empresa, do time de colaboradores, ampliam a visão dos negócios. É o momento em que se renovam as oportunidades e se tomam as decisões mais ou menos impopulares.
O tema estratégia, quando devidamente compreendido pelo dono do escritório, costuma se tornar uma paixão sem limites. Primeiro, porque a sua concepção força o profissional a se questionar constantemente sobre qual é o seu verdadeiro papel na empresa.
O olhar estratégico faz com que um gestor passe a gerenciar melhor os problemas do dia a dia, porque o seu foco muda: passa da fase de “discutir os problemas” para o de questionamento sobre “como transformar os problemas que surgiram em oportunidades para a empresa”, com o objetivo de tomar as decisões mais consistentes.
Outro fator relevante é aquele em que o gestor se obriga a definir claramente o motivo para o escritório existir; em que pontos ele não pode se descuidar para manter o sucesso; em qual direção a organização deseja seguir, entre outros aspectos. Sem estas definições é o mesmo que estar num barco à deriva em alto mar, você vai para não se sabe onde.
Além da importância de comunicar com clareza todas as informações para os funcionários, o planejamento estratégico esclarece estes pontos para o próprio gestor. Parece brincadeira, mas cada vez que um empresário participa de um processo de concepção estratégica, acaba tendo que decidir suas incertezas, refletindo sobre diversos temas: sucessão; participação de familiares nos negócios; clientes; e isto acaba beneficiando o escritório como um todo. Também é interessante saber diferenciar as fases em que cada dono ou gestor se encontra, para que as decisões sejam tomadas corretamente.
Concepção estratégica ou raciocínio estratégico é o exercício de lançar um olhar diferenciado sobre uma situação comum. É tentar enxergar o que os outros não veem. E o resultado deve ser formalizado através de um planejamento estratégico. Nele, mais importante do que metas academicamente perfeitas são as ações que efetivamente podem ser realizadas pelo escritório.
Quando o assunto é estratégia, os resultados que se desejam ter no futuro começam a ser construídos com atitudes concretas no presente. Lembre-se: se a competência do seu escritório é uma arma poderosa, o planejamento estratégico é a mira que racionaliza os recursos e potencializa o resultado.
Ao decidir fazer um planejamento estratégico, contrate ajuda externa, pois ela pode ser muito importante para a resolução de conflitos e análises críticas. Este é o primeiro passo para ter sucesso e realizar excelentes negócios.
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Carlos Meni é CEO da Prosoft Tecnologia.
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Fonte: O Autor

Sustentabilidade como Inovação no modelo de negócios das empresas

Na economia tradicional, clássica, como se sabe, o objetivo fundamental de qualquer organização

Val Sátiro

Na economia tradicional, clássica, como se sabe, o objetivo fundamental de qualquer organização, das empresas, é obter o maior retorno possível do capital investido. Para tanto, utilizam-se das ferramentas de gestão de que dispõem para superar seus concorrentes, para beneficiarem da melhor maneira possível seus stakeholders.
No entanto devido a diversas mudanças geopolíticas e socioeconômicas, criou-se, além dos fatores econômicos e financeiros, os fenômenos ambientais e sociais no cenário estratégico nos negócios das empresas, não apenas pela decorrência do descaso com que a natureza e as pessoas foram tratadas desde a Revolução Industrial, mas sobretudo pela percepção de que a continuidade do desperdício dos recursos humanos e naturais anunciam, desde então, a falência do modelo  e um impasse para o desenvolvimento das sociedades.
Um dos fundamentos da Nova Economia e da sustentabilidade apoia-se na capacidade de inovação, onde as empresas são responsáveis pelo desenvolvimento de um processo sistêmico de retorno de valor para a sociedade, bem como por soluções sustentáveis para os impactos de suas atividades na utilização e renovação de recursos naturais.
Porém as empresas enfrentam diferentes desafios em cada estágio do seu modelo de negócio e para envolver a sustentabilidade, e devem desenvolver novas competências para enfrentá-los.
O desafio é entender e atender as necessidades das pessoas e do planeta de forma harmoniosa diante das mudanças globais.
O ponto crucial desse posicionamento é inovar com o objetivo de encontrar soluções sustentáveis com base no tripé da sustentabilidade – social, econômico, ambiental e também cultural envolvendo os públicos internos e externos da organização.
Vale lembrar que organizações podem influenciar legisladores, transformando aqueles que são resistentes em se aliar ao desenvolvimento sustentável.
Uma forma é a utilização de protocolos e normas internacionais orientadas para a sustentabilidade, que já é inclusive, uma realidade no Brasil. Por exemplo, se uma empresa pretende entrar para a carteira ISE Bovespa (Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa), esta precisa comprovar que possui ações estruturadas, organizadas e sistematizadas que visem à redução das emissões de gases do efeito estufa nas suas operações e atividades, incluindo  seus parceiros e fornecedores, ou seja, toda cadeia de valor, que devem estar em conformidade com suas ações de sustentabilidade.
Outro ponto seria estabelecer metas para obtenção de eficiência ao utilizar fontes não renováveis (gás, carvão, e petróleo) e renováveis (água e madeira) de recursos naturais, envolvendo toda a sua cadeia de valor, e também trabalhar conjuntamente com seus fornecedores e parceiros para desenvolver produtos e serviços social e ambientalmente amigáveis e reduzir os desperdícios de operação.
Val Sátiro
Diretora Executiva e Empreendedora  - www.seumundosustentavel.com.br
Fonte: Administradores.com

Receita Federal fixa regras para depósitos de contribuição ao INSS

norma prevê ainda que quando houver mais de um integrante na ação o depósito será efetuado - à ordem e à disposição do juízo - de forma individualizada em nome de cada contribuinte
Os depósitos judiciais e extrajudiciais referentes a contribuições previdenciárias administradas pela Receita Federal deverão ser efetuados somente nas agências da Caixa Econômica Federal. A determinação, feita por meio de instrução normativa, foi publicada nesta quinta-feira pela Receita Federal no Diário Oficial da União (DOU).

A norma prevê ainda que quando houver mais de um integrante na ação o depósito será efetuado - à ordem e à disposição do juízo - de forma individualizada em nome de cada contribuinte. A Receita informa que essa instrução não se aplica às Guias da Previdência Social (GPS) utilizadas para o pagamento regular das contribuições destinadas à Previdência Social.
Fonte: Diário do Grande ABC

Gestante não pode renunciar ao direito de estabilidade

A decisão é resultante de ação trabalhista em que a gestante autora pede indenização por ter sido dispensada pelo empregador sem justa causa.
A renúncia ao direito de estabilidade provisória é um ato nulo por afrontar direitos indisponíveis assegurados na Constituição Federal. Esta é a conclusão da 5ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, na esteira de entendimento do Tribunal Superior do Trabalho. A decisão é resultante de ação trabalhista em que a gestante autora pede indenização por ter sido dispensada pelo empregador sem justa causa.
A autora da ação era auxiliar de cozinha no canteiro de obras de um grupo econômico formado por três companhias energéticas na região de São Miguel do Oeste (SC). Segundo as empresas, ela teria formalizado a renúncia à estabilidade na presença de duas testemunhas, prometendo "não causar danos à empresa". Depois disso, continuou trabalhando até a efetiva dispensa sem justa causa, que aconteceu uma semana depois. Em primeira instância, o pedido da trabalhadora foi rejeitado com fundamento nesse termo de renúncia.
A desembargadora Maria de Lourdes Leiria, relatora do processo, lembra que a estabilidade protege a empregada da dispensa arbitrária, em defesa da maternidade e do nascituro. Segundo ela, a evolução doutrinária e jurisprudencial consolidou o entendimento de que o objeto tutelado não é o emprego — compreensão já incorporada pelo Supremo Tribunal Federal, conforme diretrizes da Organização Internacional do Trabalho.
Segundo o acórdão, o TST possui entendimento consolidado, por meio da Súmula 244, de que o direito da trabalhadora ao pagamento da indenização, decorrente da estabilidade, não é afastado nem mesmo se o empregador desconhece o fato de ela estar grávida.
Reconhecendo o direito à estabilidade provisória no emprego, a 5ª Câmara condenou as rés, solidariamente, ao pagamento de indenização no valor equivalente aos salários, no período entre o dia seguinte à rescisão até cinco meses após o parto, com reflexos. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-SC.
Processo 0000905-19.2011.5.12.0015
Fonte: Consultor Jurídico