terça-feira, 30 de julho de 2013

Você sabe o que é Ativo Intangível?

Caso algum valor aplicado não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando da ocorrência.
O ativo intangível caracteriza-se por ser um ativo não monetário identificável e sem substância física.
As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, desenho e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas.
Estes recursos aplicados possuem um valor para a sociedade e podem ser registrados contabilmente no grupo do Ativo Intangível, desde que o item se enquadre na definição de ativo intangível, ou seja: são identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros.
Caso algum valor aplicado não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando da ocorrência.
No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aquisição.
A contabilização do ativo deve ser realizada na data do investimento, seja pelo pagamento ou pela assunção da obrigação correspondente, a débito da conta ativa (Não Circulante) e a crédito da conta originadora dos recursos (Ativo ou Passivo).
Exemplo:
Aquisição de direitos autorais, cujo montante representará expectativa de ingressos futuros na entidade, mediante pagamento por transferência eletrônica bancária:
D – Direitos Autorais (Ativo Intangível)
C – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
Outros exemplos de ativos intangíveis são: marcas e patentes, direitos de uso, fundo de comércio e outros direitos avaliáveis e que resultem benefícios futuros a entidade.
Fonte: Blog Guia Tributário

Cadastro Positivo começa a funcionar a partir da próxima quinta-feira

Se for bom pagador, terá como provar que tem as contas em dia e solicitar taxas de juros mais baratas.
O Cadastro Positivo começará a funcionar a partir da próxima quinta-feira (1º de agosto). A partir desta data, os bancos começarão a alimentar o sistema de informações que vai permitir que as instituições financeiras tenham dados completos e consistentes&8203; para fazerem uma análise de crédito mais robusta dos clientes e de seus compromissos financeiros. A medida permitirá o barateamento do crédito para os bons pagadores.
As instituições financeiras terão até 1º de agosto para ajustarem seus sistemas operacionais e possibilitar o encaminhamento de informações sobre bons pagadores Cadastro Positivo, conforme determina a Resolução nº4.172, de 20 de dezembro de 2012. Quando uma pessoa física ou empresa buscar crédito, poderá autorizar a instituição financeira a acessar seus dados no cadastro positivo. Se for bom pagador, terá como provar que tem as contas em dia e solicitar taxas de juros mais baratas.
Consórcios terão prazo maior para se adaptarem à nova regra
Apenas as administradoras de consórcios terão mais tempo para se adaptarem a fim de abastecer o sistema. O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a ampliação do prazo até junho de 2014 para que elas ajustem seus sistemas operacionais e possibilitem o encaminhamento de informações sobre bons pagadores. A decisão foi tomada na última quinta-feira, 25 (Resolução 4.257 Bacen/2013).
Segundo o Banco Central, o adiamento do prazo para o segmento de consórcios decorre das peculiaridades dessa modalidade de negócio, que se diferencia das operações de crédito tradicionais, na medida em que não há agente financeiro emprestando recursos e sim a união de esforços de poupadores, por meio de um grupo de consórcio, com o objetivo de formação de fundo financeiro para aquisição de bens ou serviços. “As peculiaridades inerentes a essa modalidade têm demandado maiores esforços de adaptação, tanto nos sistemas das administradoras, quanto nos gestores de bancos de dados”, disse o BC.
Segundo a instituição, a decisão do CMN visa a conceder prazo adequado para que, tanto administradoras de consórcio, quanto gestores de bancos de dados, realizem os ajustes operacionais indispensáveis no sentido de repassar as informações acerca das operações de autofinanciamento de forma consistente, resguardando a qualidade, integridade e tempestividade da informação.
Fonte: Coad

Obrigatoriedade do enquadramento CNAE na Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica - FCJP

Processo de implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM
Devido ao processo de implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM, todas as atividades informadas pelo contribuinte no ato constitutivo/alterador deverão, obrigatoriamente, ser enquadradas nos respectivos CNAE´s e constar da Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica -FCPJ, com a finalidade de evitar a divergência desta informação nos diversos entes envolvidos (Receita Federal, Juntas Comerciais, Cartórios, Estados, Municípios e órgãos de licenciamento).
Fonte: Receita Federal

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O que não te contam sobre administração

Muito do que passa por “ciência” em administração não passa de instruções feitas por quem nunca usou de verdade os seus produtos

Fábio Zugman

“- Administração é igual a sexo. Você pode ler todos os livros e revistas sobre o assunto, mas se nunca fizer, vai morrer sem saber o que é.” Um famoso coach de executivos certa vez  me confidenciou em um tom meio baixo durante uma conferência.
Essa é provavelmente uma das maiores verdade que li ou ouvi sobre o assunto. Não estou dizendo que livros e revistas não importam (levando em conta que escrevi 6 livros e possuo uma biblioteca com uns 700, no mínimo seria uma declaração meio estranha). 
Nenhum livro, palestra ou teoria vai te mostrar a sensação de lidar com o primeiro cliente, com a primeira vez que você acha que as contas não vão fechar, com uma decisão de contratação ou demissão. Você pode ter lido 500 livros sobre como contratar pessoas, mas fazer isso pela primeira vez é algo completamente diferente. É como o adolescente que passou a vida colecionando aquele tipo de revista ou navegando escondido na Internet, como as meninas que comentam umas com as outras e sonham sobre aquele momento. Não importa o quanto você falou ou leu sobre o assunto: A hora em que a situação está ali, à sua frente, o modo como você vê as coisas mudam para sempre. Completar, participar ou terminar um negócio nos dá uma sensação que nenhum livro (ou mesmo escrever um) jamais vai te dar.
Esse é meu maior problema com boa parte dos integrantes do mundo acadêmico. Basta citar as fontes certas, de preferência um monte delas, e pode-se dizer e ensinar qualquer coisa. Muito do que passa por “ciência” em administração não passa de instruções feitas por quem nunca usou de verdade os seus produtos. É como se um exército de virgens montasse um curso e com base em intensivos estudos em revistas e textos, dissesse: “É assim que se satisfaz uma mulher”.
Teimosamente, nunca me afastei do mundo real, ao contrário de não sei quantas recomendações de acadêmicos mais respeitados. As boas experiências me trouxeram aprendizado, resultados e algo em que me apoiar. As más renderam boas histórias para contar. A prática enriquece o mundo intelectual, e os estudos enriquecem a prática.
De todas as áreas, penso que a Medicina é um exemplo a ser seguido. Impossível se formar médico sem passar pelo período obrigatório vivendo a realidade de um hospital. Por mais que se faça críticas à formação de médicos, é um mundo de distância da maioria dos cursos de Administração, em que os alunos passam o curso todo conhecendo a realidade através de textos e casos.
Há algumas faculdades tomando a dianteira, tentando aproximar mais os alunos da prática nas empresas e outras organizações. Ainda assim, esse movimento ainda está começando e se restringe a algumas ilhas de excelência. Com base em minha experiência no mundo acadêmico, infelizmente não acredito que os virgens abandonarão as salas de aula tão cedo.
Que fazer, então? Estude, leia e se atualize o quanto puder. Mas nunca confunda teoria com realidade. Nunca se apaixone por uma ideia ou pelo seu próprio intelecto. Sempre que possível, mergulhe no mundo real, aprenda, volte para a sala de estudos. Não tenha medo de errar, mas procure aprender com os seus erros. Não confunda “segurança” com não se arriscar. Na vida real é preciso assumir riscos. 
Afinal, você pode ser um amante melhor com o Kama Sutra, mas se você se prender somente aos livros, nunca saberá o que está perdendo.
Fonte: Administradores.com

O que não te contam sobre administração

Muito do que passa por “ciência” em administração não passa de instruções feitas por quem nunca usou de verdade os seus produtos

Fábio Zugman

“- Administração é igual a sexo. Você pode ler todos os livros e revistas sobre o assunto, mas se nunca fizer, vai morrer sem saber o que é.” Um famoso coach de executivos certa vez  me confidenciou em um tom meio baixo durante uma conferência.
Essa é provavelmente uma das maiores verdade que li ou ouvi sobre o assunto. Não estou dizendo que livros e revistas não importam (levando em conta que escrevi 6 livros e possuo uma biblioteca com uns 700, no mínimo seria uma declaração meio estranha). 
Nenhum livro, palestra ou teoria vai te mostrar a sensação de lidar com o primeiro cliente, com a primeira vez que você acha que as contas não vão fechar, com uma decisão de contratação ou demissão. Você pode ter lido 500 livros sobre como contratar pessoas, mas fazer isso pela primeira vez é algo completamente diferente. É como o adolescente que passou a vida colecionando aquele tipo de revista ou navegando escondido na Internet, como as meninas que comentam umas com as outras e sonham sobre aquele momento. Não importa o quanto você falou ou leu sobre o assunto: A hora em que a situação está ali, à sua frente, o modo como você vê as coisas mudam para sempre. Completar, participar ou terminar um negócio nos dá uma sensação que nenhum livro (ou mesmo escrever um) jamais vai te dar.
Esse é meu maior problema com boa parte dos integrantes do mundo acadêmico. Basta citar as fontes certas, de preferência um monte delas, e pode-se dizer e ensinar qualquer coisa. Muito do que passa por “ciência” em administração não passa de instruções feitas por quem nunca usou de verdade os seus produtos. É como se um exército de virgens montasse um curso e com base em intensivos estudos em revistas e textos, dissesse: “É assim que se satisfaz uma mulher”.
Teimosamente, nunca me afastei do mundo real, ao contrário de não sei quantas recomendações de acadêmicos mais respeitados. As boas experiências me trouxeram aprendizado, resultados e algo em que me apoiar. As más renderam boas histórias para contar. A prática enriquece o mundo intelectual, e os estudos enriquecem a prática.
De todas as áreas, penso que a Medicina é um exemplo a ser seguido. Impossível se formar médico sem passar pelo período obrigatório vivendo a realidade de um hospital. Por mais que se faça críticas à formação de médicos, é um mundo de distância da maioria dos cursos de Administração, em que os alunos passam o curso todo conhecendo a realidade através de textos e casos.
Há algumas faculdades tomando a dianteira, tentando aproximar mais os alunos da prática nas empresas e outras organizações. Ainda assim, esse movimento ainda está começando e se restringe a algumas ilhas de excelência. Com base em minha experiência no mundo acadêmico, infelizmente não acredito que os virgens abandonarão as salas de aula tão cedo.
Que fazer, então? Estude, leia e se atualize o quanto puder. Mas nunca confunda teoria com realidade. Nunca se apaixone por uma ideia ou pelo seu próprio intelecto. Sempre que possível, mergulhe no mundo real, aprenda, volte para a sala de estudos. Não tenha medo de errar, mas procure aprender com os seus erros. Não confunda “segurança” com não se arriscar. Na vida real é preciso assumir riscos. 
Afinal, você pode ser um amante melhor com o Kama Sutra, mas se você se prender somente aos livros, nunca saberá o que está perdendo.
Fonte: Administradores.com