quarta-feira, 18 de abril de 2012

Contabilistas: a serviço do progresso

Nenhuma decisão de negócio deve ser tomada sem dados contábeis; essa atividade é indispensável em uma economia estável e em expansão. O contabilista é um profissional eclético, que se baseia em método científico para conciliar teorias distintas e discernir entre o verdadeiro e o falso. Após um processo de depuração e separação através da análise, reúne, ao final, informações num todo legítimo e consistente, que permite controlar um empreendimento e apurar resultados, no chamado Balanço Patrimonial. - O profissional contábil está treinado e habilitado nos assuntos econômicos, tributários, organizacionais e comportamentais. Suas conclusões obedecem à lógica contábil, sempre respaldada por princípios e normas técnicas. Nenhuma decisão de negócio deve ser tomada sem os dados contábeis, e somente o Profissional Contábil, dispõe de preparo técnico para interpretar os dados e descobrir a verdade patrimonial e a direção correta a ser indicada aos tomadores de decisão.
Profissional liberal, o contador possui múltiplas funções, podendo ser: autônomo; empresário de contabilidade; auditor; consultor tributário; controller; perito contábil; membro de conselho fiscal e de administração; árbitro em câmaras especializadas; atuar na área acadêmica; ser membro de comitês de auditoria e de entidades de classe, ou executivo nas empresas. Atualmente quando o Brasil torna-se uma das mais importantes economias do mundo, com crescimento econômico previsível, controle da inflação, moeda estável e juros sendo reduzidos, a profissão dos contabilistas torna-se uma das mais procuradas pela importância nas micro, pequenas, médias ou grandes empresas, que já somam mais de 2 milhões, apenas no Estado de São Paulo, e mais de 5 milhões no Brasil.
Em São Paulo, o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-SP) tem uma base de vinte mil empresas e cento e cinquenta mil contabilistas. E eles, as empresas de serviços contábeis, seus representantes, entidades, sindicatos, conselhos e associações estão em posição de destaque entre os principais líderes comprometidos com o desenvolvimento do País. É com essa visão que saudamos e homenageamos os contabilistas: Viva 25 de abril! Viva os contabilistas de São Paulo e do Brasil!
Saiba como surgiu essa ideia
Como nos ensinam os pioneiros da Contabilidade, no portal do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP), a ideia de criação dessa data comemorativa vem de longe. "Trabalhemos, pois, bem unidos, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril o Dia do Contabilista Brasileiro". Com essa frase, dita no meio de um discurso de agradecimento a uma homenagem que recebia da Classe Contábil, o senador e Patrono dos Contabilistas, João Lyra, instituiu o Dia do Contabilista, prontamente adotado pela classe contábil e, atualmente, oficializado em grande número de municípios. Era o ano de 1926.
Em dezembro do ano anterior, João Lyra havia sido eleito presidente do Conselho Perpétuo dos Contabilistas Brasileiros e, em toda a sua vida parlamentar, propôs e fez aprovar várias leis em benefício da profissão contábil. Em seu discurso de agradecimento, Lyra homenageou outro grande contabilista, Carlos de Carvalho: "Quando, em 1916, justifiquei, no senado, a conveniência de se regularizar o exercício da profissão, acentuada a merecida e geral confiança que adviria do abono da classe, por seus mais circunspectos representantes, à capacidade moral e técnica dos contadores, foi o grande e saudoso mestre paulista uma autoridade sem equivalente no Brasil, como bem disse Amadeu Amaral, quem me endereçou os mais desvanecedores protestos de apoio e de solidariedade". O dia foi oficialmente instituído pela Lei Estadual n. 1989, em 23 de maio de 1979.
O criador da homenagem, João de Lyra Tavares, nasceu em 23 de novembro de 1871, na cidade de Goiana/PE, e faleceu em 30 de dezembro de 1930.
Foi guarda-livros, chefe de escritório e da firma em que trabalhava. Como comerciante, teve uma atuação destacada em Pernambuco. Fundou a Associação de Guarda-Livros e foi membro da Associação Comercial do Recife. Atuou na política, foi historiador e economista, autor de obras didáticas. Em 1914, a convite do então ministro Rivadávia Corrêa, esteve, pela primeira vez, no Rio de Janeiro, na época capital da República, onde tomou parte da Comissão escolhida para estudar a reorganização da Contabilidade do Tesouro Nacional. No ano seguinte, foi eleito senador pelo Rio Grande do Norte, cargo que ocupou até o fim de sua vida.


DCI



Itamar Borges

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