Desde 1º de janeiro de 2025, a Receita Federal ampliou a fiscalização sobre transferências financeiras realizadas por meio do Pix. Valores que somam pelo menos R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil mensais para pessoas jurídicas, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEI), agora são monitorados pelas instituições financeiras e de pagamento.
A medida busca combater a sonegação fiscal e ampliar a transparência, estendendo a obrigatoriedade de envio de informações à Receita para fintechs e carteiras digitais, além de bancos tradicionais. Apesar do aumento na fiscalização, a Receita Federal esclarece que as mudanças não acarretam aumento de impostos.
Cuidados para o MEI:
Separe Finanças Pessoais e Empresariais:
- Utilize contas bancárias distintas para evitar confusão.
Organize os Registros Financeiros:
- Mantenha um controle atualizado de ganhos e despesas, especialmente para transações via Pix.
Emita Notas Fiscais:
- Garanta a conformidade fiscal e facilite a gestão financeira.
Cuidado com Limites de Faturamento:
- O faturamento anual do MEI não deve ultrapassar R$ 81 mil.
Alerta para Fake News:
- Não existe tributação sobre o uso do Pix. Fique atento a golpes que cobram taxas fictícias ou ameaçam bloqueio de CPF.
Comentário:
A modernização da fiscalização reflete uma tendência global de maior controle sobre as operações financeiras. Para o MEI, adaptar-se às novas exigências é essencial para evitar problemas fiscais e garantir a transparência no negócio. A separação das contas e a organização financeira serão ainda mais importantes no cenário atual.
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